QUANDO EU PARTIR "Quando eu partir, por favor, tente entender que estarei em paz... Quando eu partir, permita-se sofrer a dor da minha ausência do seu modo, chore se precisar, não chore se conseguir... Quando eu partir, você sentirá que seus pés flutuarão sobre um chão que você não vê... Quando eu partir, seu coração sentirá emoções que nunca sentiu antes e sua mente te trará uma sessão de fotos, filmes e vídeos dos quais fizemos parte um dia... Quando eu partir, nada fará sentido, nem o que te dizem, nem o que você consegue absorver... Quando eu partir, sempre que a saudade apertar, ore, faça sua oração do seu jeito, coloque a intensidade que achar que precisa... isso me fará bem... Quando eu partir, você questionará a si, aos outros, ao universo, sobre o motivo pelo qual eu não poderia mais ficar... Quando eu partir, sentimentos ambíguos tomarão conta de você, como entendimento e ira, como coragem e medo, como aceitação e recusa, como entrega e arrependimento... Quando eu part
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"A morte, ei-la (mais uma vez) por Francisco Escorsim[04/07/2019] [22:50]
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"Para meus “tios” e “primos”, a “turma” toda “Nós não pedimos para ser eternos, mas apenas para não ver os atos e as coisas perderem subitamente o seu sentido. O vazio que nos rodeia faz-se então sentir…” Eis um trecho impactante de Vôo Noturno, de Saint-Exupèry, que reli nesta semana. É uma notável e pequena obra-prima que, segundo Andre Gide, para além do valor literário “tem por outro lado o valor de um documento, e estas duas qualidades, inesperadamente reunidas, conferem à Vôo Noturno sua importância excepcional”. Valor de documento porque registra ali a experiência pessoal de Exupèry como aviador confrontando a morte muito de perto e com frequência diária. O contexto no qual o trecho citado aparece se dá quando a esposa de um dos aviadores da história vai ao escritório de Rivière, o chefe de todos, tentar descobrir notícias do marido que enfrentava uma tempestade terrível cujas chances de vencê-la era nula àquela altura, pelo pouco combustível restante. Ambos sabiam,
A festa do corpo de Cristo
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Poucas pessoas conhecem a bela origem dessa celebração. A verdadeira fé não vem por causa de milagres. (Josh Applegate / Unsplash) Por Evaldo D´Assumpção* Neste ano, a festa denominada “Corpus Christi” (Corpo de Cristo), cai no dia 31 de maio, pois é celebrada anualmente, 60 dias depois da Páscoa, sempre na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade, que por sua vez é celebrado no domingo seguinte ao Domingo de Pentecostes. Contudo, poucas pessoas conhecem a bela origem dessa celebração. Tudo se deu em decorrência de um extraordinário acontecimento no século XIII, mais especificamente no ano 1263. Era um tempo de muitas discussões sobre a veracidade da transubstanciação. Explico: transubstanciação diz respeito à transformação de uma coisa em outra. Na teologia católica refere-se à transformação do pão e do vinho na substância do corpo e sangue de Jesus Cristo, durante a cerimônia da consagração, que acontece exclusivamente no contexto da Santa Missa. Ou seja,
Mãe, posso dormir na casa da vó hoje?
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Escutei dentro do ônibus hoje de manhã. Quando consegui me virar para ver a criança que me fez voltar ao passado apenas com uma frase, ela já não estava mais ao alcance dos meus olhos. Viajei longe... Quando foi que o tempo passou e nos fez adultos cheio de prioridades chatas? Lutamos todos os dias por alguma coisa que não sabemos se é o que realmente queremos, quando na verdade, casa de vó é o que todo mundo precisaria pra ser feliz. Casa de vó é onde os ponteiros do relógio tiram férias junto com a gente e passam os minutos sem pressa de chegada. Casa de vó é onde uma simples macarronada e um pão caseiro ganham sabores diferentes, deliciosos. Casa de vó é onde uma inocente tarde pode durar uma eternidade de brincadeiras e fantasias. Casa de vó é onde os armários escondem roupas antigas e ferramentas misteriosas. Casa de vó é onde as caixas fechadas se tornam baús de tesouros secretos, prontos para serem desvendados. Casa de vó é onde os brinquedos raramente surgem prontos, são to
LUTO
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Adriana Potexki Adriana Potexki é terapeuta clínica com atuação e certificação pelo método EMDR (EyeMovement Desensitilizationand Reprocessing) Institute. EMDR significa Dessensibilização e Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares – uma nova abordagem de psicoterapia, desenvolvida nos Estados Unidos no final dos anos 80 pela psicóloga Francine Shapiro, que permite o reprocessamento de lembranças difíceis e dolorosas por meio da dessensibilização e integração do conteúdo neuronal em diferentes hemisférios cerebrais. Adriana é autora do livro “A Cura dos Sentimentos – em Mim e no Mundo” e “A Cura dos Sentimentos nos Pequeninos – Papai e mamãe brigaram”, além de apresentadora do programa “Psicologia e Espiritualidade”, da TV Evangelizar É Preciso, da Rede Evangelizar de Comunicação (canal 16 aberto, 23 da Net e 16 da Vivo TV). Atende também ao mercado coorporativo por meio do programa Coaching Clinic, que auxilia empresários e líderes de organizações a desenvolverem competênc