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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Uma lição pra vida a partir da morte

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Fabiana Santos Eu sei. Não é o melhor assunto pra abrir o ano: a morte. Mas ela me pegou no susto, no finalzinho de 2015. Meu pai. Não foi o pai de outra pessoa. Foi o meu. A dor é dilacerante, visceral, avassaladora, eu me sinto do avesso, em carne viva. Uma ferida profunda? Não, minha amiga. É muito maior que isso. Quem chama só de "ferida" não entende o que esta perda representa. Aliás, nada mais clichê mas absolutamente verdadeiro do que dizer que só quem passou por isso é capaz de entender.  Meu pai? Cheio de vida, planos, sonhos. Com passagem já marcada para vir me visitar, com detalhes acertados para as próximas férias. Aquele que vibrava com tudo o que eu fazia. Mas tem tanta gente para ir antes dele! Nem doente ele estava pra ter aquele papo de "foi melhor assim pois ele estava sofrendo numa cama de hospital". Mas eu não estou aqui pra me vangloriar por saber exatamente o tamanho dessa dor. Porque vamos combinar, eu e você que já en

Como eu vivo é a maior homenagem para meu filho...

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por Bianca Mocci Passaro Clecia Bastos Gerardi (...)Ao se perder um ente querido, aquele de que se amava passa  agora a ser um desconhecido, a vida toma a forma de um grande vazio  no lugar deixado pela pessoa que não está mais presente.  Nesse  momento, aquele que partiu, pode ser visto, por muitos, como se  estivesse descansando ou abandonando as pessoas que faziam parte  de sua vida.  Quem morre silencia a tudo, pois a palavra não mais o atingirá.  O morto deixa quem o amou, sem aviso, e numa hora sempre  imprópria. Segundo Kovács (1989) a morte nos fala de representações que  envolvem duas pessoas, uma que é perdida, e a outra que lamenta esta  falta, um pedaço de si que se foi.  O morto, em parte, é internalizado  nas memórias e lembranças. A morte como perda supõe um sentimento, uma pessoa e um tempo. Conforme Parkes (apud, Coelho, 2000) aos enlutados caberá viver um difícil momento, cumprindo as chamadas tarefas do luto,  contando com o tempo para

Falar sobre luto por suicídio é importante para evitar novos casos

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por: Paula Moura fonte: aqui O luto do suicídio geralmente demora mais para passar e é mais intenso do que o luto por outros tipos de morte. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, para cada caso de suicídio, cinco a dez pessoas próximas são extremamente afetadas. Familiares e amigos de pessoas que se suicidaram são chamados de "sobreviventes" do suicídio e o risco de essas pessoas próximas também repetirem o ato suicida é maior. Neury Botega, pesquisador do tema na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), explica que geralmente há uma combinação de sentimentos que confundem e acabam calando as pessoas e dificultando o processo de luto: pena, tristeza, raiva, vergonha, humilhação, culpa. "A família se cala, a sociedade se cala." Não falar faz com que pareça que a pessoa assumiu alguma culpa pelo suicídio, segundo Maria Helena Pereira Franco, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo especializada em luto. Para Maria Julia

Antoine de Saint-Exupéry

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“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada  pessoa é única e nenhuma substitui a outra.  Cada um que  passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só, nem nos  deixa sós; leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si  mesmo.  Há os que levam muito, mas não há os que levam  nada; há os que deixam muito, mas não há os que deixam  nada.  Essa é a maior responsabilidade de nossas vidas e a  prova evidente que duas almas não se encontram por acaso”.                                      Antoine de Saint-Exupéry

Mensagem de Fé e Esperança

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Por maior que seja a dificuldade pela qual esteja passando, não desanime. Confie, mantendo a fé e a esperança. Não se esqueça de que Deus não dá uma cruz mais pesada do que aquela que podemos carregar. Ele dá a lição e as provas conforme o nível de entendimento e evolução do Espírito. Nesta escola chamada Terra há alunos em diversos graus, alguns mais adiantados, outros mais atrasados, mas o mais importante é que todos estão aprendendo de um jeito ou de outro. Busquemos compreender as nossas limitações e as dos outros, sem jamais perder a fé e a esperança. A fé e a esperança são as vitaminas essenciais para mantermos a nossa saúde física, emocional e espiritual.  Acredite em você!

FELIZ ANO NOVO!

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