Postagens

Mostrando postagens de julho, 2013

A superação da dor e do sofrimento

Imagem
Todos nós num planeta de provas e expiações convivemos com dor e prazer.  Isso é inevitável. A questão é o quanto nos apegamos à dor e o quanto nos apegamos ao prazer? Aprendemos desde muito cedo que temos que evitar o sofrimento e ir à busca do prazer. A única coisa que esquecemos é que, neste nosso mundo, nada é permanente.  O maior aprendizado que podemos adquirir é transcender a dor.  Temos que estar alertas e receptivos para perceber o que aquela experiência pode nos ensinar. Parece fácil e simples de entender, mas a maioria não está preparada para superar o sofrimento. Infelizmente muitos se mantêm na dor por longo tempo, presos a situação que a gerou.  Tudo vai depender da atitude. O sofrimento só será permanente se nos agarrarmos cegamente a ele, sem permitirmos que nenhuma outra realidade possa surgir em nossas vidas. Segundo o Dr. Julio Peres, psicólogo clínico, doutor em Neurociência e autor do livro “Trauma e Superação” que deu nome a

A dor de perder um(a) filho(a) é para sempre?

Imagem
• Perda de filhos A perda de um filho implica num tipo muito particular de luto, pois solicita adaptações tanto sob os aspectos individuais de cada um dos pais no enfrentamento desta situação, como em adaptações na relação com o(a) esposo (a), no sistema familiar e na sociedade. Quando perdemos um filho perdemos nossa perspectiva de futuro, pois é neles que garantimos a possibilidade de realizar todos os sonhos e projetos que não conseguimos em nossas próprias vidas. Um filho não é apenas uma extensão biológica de seus pais, mas também psicológica, por isso temos a sensação que perdemos um pedaço de nós. • Reações à perda de filhos O luto por um filho é marcado por muita culpa e revolta, e por algum tempo a pessoa chega a "brigar" com Deus, por não conseguir entender (aceitar) o porquê de estar vivendo uma dor tão intensa. As reações ligadas à perda de um filho dependem de alguns fatores como: - a relação prévia entre pais e filho. Por exemplo: quando existem conflitos no r

As lembranças que deixamos

Imagem
Muitas pessoas passam pelas nossas vidas e nós passamos pela vida de outros. Isso é natural na nossa existência. Cada qual busca um caminho e assim nos lançamos a encontros e desencontros. Durante encontros e despedidas poderemos deixar boas lembranças e saudades em muitos corações. Por outro lado, poderemos também deixar mágoa, amargura, desilusão e tristes lembranças. Tudo dependerá da forma como agirmos com as pessoas e dos sentimentos que plantarmos em cada coração que encontrarmos. Cada pessoa que passar pela nossa vida terá grande importância, pois o acaso não existe. Para tudo existe um propósito Divino.  Sempre teremos algo a ensinar e algo a aprender. Portanto, cuidemos das nossas atitudes no trato com cada pessoa que cruzar o nosso caminho. Se deixarmos somente boas lembranças, certamente que as vibrações que daí decorrem reverterão em paz e alegria para nós mesmos. Quanto ao que os outros deixarem para nós, guardemos apenas as boas lembranças, pois também

JANAINA FIDALGO - DO FOLHA ONLINE

Imagem
Morte é mais uma das mudanças da vida Frase do escritor francês Albert Camus: "O homem é a única criatura que se recusa a ser o que é" (ou seja, mortal). A tal ponto, diz Cortella, que estipula um dia para lembrar os mortos, quando se deveria ter isso sempre em mente. "A morte é considerada algo que deve ser combatido a todo custo", diz a professora de psicologia da morte Maria Júlia Kovacs, do Instituto de Psicologia da USP, sobre o pensamento ocidental que assemelha a morte ao fracasso. E essa negação da morte só tem ganhado força. Segundo o antropólogo Acácio Almeida Santos, nos últimos anos, houve um processo pelo qual a morte, que já era um tabu, passou a ser ainda mais escondida. "Dentro do processo de afastamento, ao colocar a morte (o velório) para fora de casa, criamos recursos para fingir que ela não existe." A própria maneira com que o termo morte é empregado cotidianamente faz acreditar que a dificuldade de adapt