Postagens

Mostrando postagens de 2015

A Magia do Natal

Imagem
Que neste Natal A magia guardada de todo o ano Venha presente nos corações daqueles que festejam o amor. Que não seja apenas uma comemoração, Mas um início para uma nova geração. O Natal simboliza nova vida, Pois nele comemoramos o nascimento do Homem Que modificou a nossa maneira de ver o mundo. Trazendo-nos amor e esperança. Que neste natal sejam confraternizados todos os desejos De um mundo melhor. Que todos estabeleçam um novo vigor de humanidade. E que nada seja mais forte do que a união Daqueles que brindam o afeto entre eles. Feliz Natal!

A VIDA DEPOIS DA MORTE Parte II

Imagem
Os atentados terroristas de 2001 geraram uma  série de estudos sobre a resiliência diante da morte Os rostos que ilustram esta reportagem fazem parte dessa maioria à qual os especialistas chamam de “resilientes”. O termo, emprestado da física, traduz em sentido figurado o que ocorre com quem supera uma perda: é a propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original depois de sofrer um impacto. Isso não significa que não houve sofrimento ou que foi fácil. Em comum, os resilientes têm a decisão de continuar a viver – conscientemente, como Ana Cristina, ou de forma inconsciente, como Maria de Fátima Ferreira, que enfrentou um câncer de mama na mesma época da morte do filho Francesco, de 21 anos, em 2004. “As pessoas achavam que eu não ia aguentar. Eu achava que ia morrer junto”, diz. Mas ela venceu. Há quatro meses foi declarada curada pelos médicos. Os cientistas acreditam que somos capazes de reações como a de Maria de Fátima – inexplicáveis até para ela – porqu

A VIDA DEPOIS DA MORTE Parte I

Imagem
foto: Ricardo Corrêa por Marcela Buscato -Revista Época Marilena Fernandes achou que estava começando a redescobrir a vida, nove anos depois da morte do marido, quando um acidente de carro lhe roubou o filho Paulo, de 20 anos. Ela decidiu abrir as cortinas de casa e enchê-la de flores. Não queria que os três outros filhos levassem uma vida amargurada. Desde então – e lá se vão cinco anos – desfila suas alegrias e tristezas todo ano em uma escola de samba. Alice Quadrado transformou o pesar causado pela morte da filha Eliana, aos 25 anos, em vontade de ajudar. Percebeu quanto outros pais que passavam por essa situação se sentiam sozinhos. Fundou a associação Casulo, onde uns apoiam os outros e encontram forças para seguir em frente. “Foi a maneira que encontrei para dar significado a algo de muito ruim”, diz. Marilena e Alice descobriram o que existe além de uma das piores dores a que os seres humanos estão sujeitos: perder um filho. “Já enterrei amigos, irmãos, mãe. Nada

Homenagem de Nelson Freitas ao irmão Régis

Imagem
"Régis foi valente digno e exemplar em sua luta contra um câncer, e de muitas qualidades que tinha, a de motivar aos que estavam ao seu redor, sempre foi uma das melhores. Fez uma legião de amigos, que agora ficam buscando maneiras de seguir em frente sem a sua alegria. A única certeza que temos nessa vida, é que ela um dia acaba... mas somos muito mal preparados pra isso, é quase um tabu falar, pensar  sobre propria a morte e a de pessoas próximas... e quando acontece é uma devastação. Se pudéssemos viver o agora como o último agora, talvez o impacto pudesse ser menor... será? Se pudéssemos nos apegar menos a coisas e pessoas... mas como não sentir saudade de alguem tão querido? como é que se faz. Gratidão é o que me resta pelo privilégio de ter convivido com ele." Nelson termina a homenagem ao irmão com um texto de Lya Luft: “A maior homenagem que se pode fazer a alguém que morreu é voltar a viver da melhor forma possível. Porque tudo é transformação. E a vida sem

Agradecimentos Professor Nazir

Imagem
Querido Professor Nazir Hoje faz sete dias que vc partiu antes de nós. Foi tudo muito rápido, sem despedidas nem adeus. Era tudo que vc queria, sair deste mundo com a elegância e a sabedoria que o acompanhou por toda a sua vida... Nascemos no mesmo dia, 21 de fevereiro. Quando você completou 9 anos, Deus te deu um presente que você teve que esperar 79 anos para receber. O tempo de Deus não é o nosso, e em 2006 chegou o dia tão esperado...a minha vida em tua vida...  Durou 9 anos e nove meses. Uma relação de muito amor, companheirismo, aprendizado. Um relacionamento repleto de felicidade. Tivemos alguns momentos muito difíceis, que superamos juntos para seguir em frente, sem olhar para trás...  Hoje, conversando com você bem cedinho, pedi que me desse um sinal. Não importava como. Podia ser em sonho, em um cheiro de perfume ou uma brisa suave no meu rosto, enfim um sinal para que tivesse a certeza de que você ainda está ao meu lado, me cuidando. Você não só enviou um sinal,
Imagem
É COM GRANDE PESAR QUE ANUNCIAMOS O FALECIMENTO DO NOSSO QUERIDO E AMADO JOSÉ DAHER (CONHECIDO ENTRE TODOS COMO NAZIR). SEU CORPO ESTARÁ SENDO VELADO À PARTIR DAS 18 HRS. NA CAPELA MUNICIPAL DE MORRETES, LOCALIZADA EM FRENTE AO CEMITÉRIO SANTA ESPERANÇA, SITUADA À RUA ANTÔNIO GONÇALVES DO NASCIMENTO, 354 - MORRETES - PR. DE ONDE SEU CORPO SEGUIRÁ PARA SEPULTAMENTO ÀS 15 HRS DE AMANHÃ (28/11/2015).   Hoje foi-se embora um grande homem José Daher, também conhecido por Nazir ou também professor Nazir. Voltou à pátria celestial ao convívio de seu amado filho Maurício que lhe precedeu nessa caminhada. Meu companheiro e meu maior amigo. Se foi aos 87 anos muito bem vividos, cumprindo sua missão aqui conosco. Morretes está de luto. Hoje uma biblioteca inteira foi queimada.... Sim, porque Nazir era uma biblioteca ambulante, entendia e debatia sobre qualquer assunto. E agora tudo se foi... Estarei sempre com você em meu coração meu querido companheiro e amigo. Te amo...

A morte explicada por uma criança com câncer

Imagem
Dr. Rogério Brandão, oncologista Matéria Vida Simples “Quando eu morrer, acho que minha mãe vai ficar com saudade. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!” Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional, posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além. Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional… Comecei a frequentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria. Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratament

Finados...

Imagem
Superar não é esquecer.  Significa aceitar e continuar a viver

Enquanto eu viver

Imagem
por Ique Hoje sentei ao lado do meu pai. As mãos dele começaram a tremer. Ele pegou o ipad e escreveu: “Meu filho, estou com dificuldades para digitar. Não sei até quando vou conseguir. Então, vou escrever algumas coisas pra você nunca esquecer, tudo bem?” Respondi: “Tudo bem.” Ele começou a digitar. Quando terminou, com os olhos cheio dágua, entregou o Ipad. Comecei a ler: “Enquanto eu estiver vivo, não me deixe dormir até tarde. Estamos aqui por pouco tempo e, enquanto estou aqui, quero aproveitar. No café, não coloque adoçante. Eu gosto com açúcar, com afeto. Na hora de me dar banho, não precisa escutar Roberto Carlos. Pode colocar o vocalista cabeludo que você gosta. Não lembro o nome dele, “Eddie Vera?” Daqui 2 meses é meu aniversário. Me leve para ver o mar, pela última vez. Enquanto eu estiver vivo, toda sexta feira, traga rosas vermelhas e, entregue para a sua mãe. Antes de dormir, gosto de ver o Jornal. Qua

O amor que nos mantém vivos

Imagem
São 23:04h. Meu pai acaba de ser ligado a uma máquina de oxigênio. Eu perguntei ao médico o que estava acontecendo. Ele respondeu: “Seu pai está morrendo. É hora de você dizer adeus”. Eu perguntei: “Doutor, você já amou alguém?” Ele ficou em silêncio. Eu disse: “Quando você ama alguém é impossível dizer adeus. Porque dizer adeus significa desistir e esquecer”. Meu pai abriu os ohos e com muito esforço conseguiu dar meio sorriso. O médico olhou aquela cena e, com os olhos cheio d’agua, deixou escorrer uma lágrima. Eu pedi ao médico para ficar um tempo sozinho com meu pai. Ele disse: “Tudo bem. Vou esperar na sala”. Ele abriu a porta e antes dele sair eu disse: “Não diga adeus. E, sempre que possível, ame mais uma vez”. Ele voltou e me deu um abraço. Saiu do quarto e fechou a porta. Olhei para o meu pai ele estava suando frio, chorando e engasgando. Seguei a mão dele e ela estava gelada. Então, coloquei a mão dele no meu coraçã

Relato de Graziela Gilioli

Imagem
“A morte do meu filho me ensinou que a gente pode escolher de que jeito queremos viver: felizes ou tristes" por Graziela Gilioli Graziela Gilioli fala da dor de perder um filho (o caçula, aos 14 anos) e de como se recompôs e escolheu ser feliz apesar da dor. No emaranhado do nosso tempo, adquirimos o hábito de viver sem pensar muito sobre o começo e o fim das coisas, e muitas são as crenças sobre a origem, o fim, e as suas razões. Nascemos e morremos ao bel prazer do destino como se fôssemos reféns dos segredos da nossa existência. E assim, vivemos alienados da nossa sabedoria, esquecidos do que realmente importa na vida. Mas, afinal, o que é que importa? Desde sempre nossas indagações sobre o significado das coisas estão suspensas no ar, sem resposta, porque esta é uma condição essencialmente humana – viver com muitas perguntas não respondidas. Sem respostas começamos a pensar na eternidade. Por força da imaginação nossa mente é capaz de acreditar que viver

Carta de um pai que não internou o seu filho

Imagem
André e Geraldo em São Vicente (SP), em foto de Ernesto Rodrigues Fabiane leite Há cerca de uma semana, André, que tinha 47 anos, morreu vítima de um infarto do miocárdio fulminante, em casa, ao lado do pai. Compartilho com vocês, com autorização do autor, trechos da carta que Geraldo enviou a centenas de amigos e apoiadores:  Há exatamente sete dias, nesta mesma hora, André, meu filho querido, morreu. Tudo começou e terminou comigo. Muitos, sequer o conheciam. Outros, o conheceram, e outros, até o acampanharam e cuidaram dele. Estas pessoas ficaram, indelevelmente, imarcadas em nossa memória.  André nasceu duas vezes, uma, de Wilma, sua mãe, e a outra, de mim, quando o assumi, depois de retirá-lo de um hospital psiquiátrico. Portanto, sinto-me fiador de todo esse querer bem, que vocês todos têm demonstrado por ele.  Tive um privilégio, uma graça por viver junto dele essa experiência, absolutamente fantástica, nestes vinte e cinco anos, desde o dia em que o retirei d