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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

SRI PREM BABA

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A jornada ou a morada sagrada pode ser descrita como um trânsito do falso para o real, um trânsito da ideia de quem somos para aquilo que de fato somos. De certa forma, essa visão é facilmente compreendida, mas é muito difícil de ser vivida. Há uma história na cultura indiana, se não me falha a memória, de Tagori, que fala a respeito do buscador, um homem que dedicou a vida à busca. Buscou Deus em todos os lugares possíveis, até que um dia ele encontrou a casa onde Ele morava. Uma casa que era bem no alto de uma montanha, tinha que subir uma escadaria enorme para chegar e ele subiu, degrau após degrau. E conforme ele foi subindo esses degraus, ele foi tomado por um medo. Tomado por uma dúvida: E se eu chegar lá, bater a porta e a porta se abrir? (risos) E se Deus realmente estiver lá pronto para me receber? Toda minha busca não fará mais sentido. Minha vida não terá mais sentido. E esse medo foi tomando conta dele até que ele chegou ao último degrau da escada e quando e

Luto: por que temos dificuldade de aceitar a morte?

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Breno Rosostolato ,  Administradores.com,  2 de novembro de 2012 , às 8h00 A morte é o desfecho de um ciclo e existe vida após a morte através das lembranças e memória da pessoa que se foi A morte não é um assunto que agrada as pessoas. Desperta desconforto e angústia para uns, questionamentos e curiosidades para outros. Particularmente, sempre considerei a morte muito injusta. Nascemos, crescemos, aprendemos, construímos toda uma vida, família, filhos. Estabelecemos vínculos de amor e amizade. Trabalhamos, estudamos, vivemos entre experiências, sorrisos e choros. Envelhecemos, amadurecemos e tudo isso alicerçado pelo reconhecimento de quem somos. Reconhecemos habilidades, características e potenciais proporcionalmente ao reconhecimento de angústias, impossibilidades, deficiências e distorções. Ganhamos e perdemos e a morte é a perda de tudo que conquistamos. Não sei se é bem assim. A morte é o desfecho de um ciclo e existe vida após a morte através das lembranças e memóri
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A morte pode ser vista como um mistério  incompreensível. Ou como um absurdo inaceitável. A  morte pode até ser tratada como um tabu, assunto do  qual a maioria das pessoas não gosta de falar. Mas,  seja como for, aceitemos isso ou não, a morte é um  fato, uma realidade inexorável. E que vem para todos  nós. Por mais que queiramos nos esconder dela, deixar  de existir é uma coisa tão natural quanto existir. Na  verdade, a morte é provavelmente a única coisa certa  na sua existência ou na minha - e também na de nossos  pais, nossos filhos, nossos ídolos e inimigos, de  todas as pessoas que amamos e mesmo daquelas que  jamais chegaremos a conhecer: é certo que todos nós  vamos morrer um dia. Pessoas boas, pessoas ruins,  gente em Xanxerê, Santa Catarina, ou em Nagano, no  Japão. E esse dia pode acontecer amanhã ou daqui a 60  anos.  A morte faz parte da vida. Todos começamos a morrer  exatamente no dia em que nascemos. A morte, portanto,  é um etapa da nossa existência com a qual temos

LYA LUFT: A morte é algo que precisamos aceitar

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O CICLO DA VIDA Artigo publicado em edição impressa de  VEJA Recorro à minha profissão de tradutora, que exerci intensamente por longo tempo, para apresentar aqui versos da poetisa americana Edna St. Vincent Millay, falecida, sobre a morte: “Não me resigno quando depositam corações amorosos na terra dura. / É assim, assim será para sempre: / entram na escuridão os sábios e os encantadores. Coroados / de lírios e louros, lá se vão: mas eu não me conformo. / Na treva da tumba lá se vão, com seu olhar sincero, o riso, o amor; / vão docemente os belos, os ternos, os bondosos; / vão-se tranquilamente os inteligentes, os engraçados, os bravos. / Eu sei. Mas não aprovo. E não me conformo”. Conformados ou não, a morte é algo que precisaríamos aceitar, com mais ou menos dor, mais ou menos resistência, mais ou menos inconformidade. E esse processo, mais ou menos demorado, mais ou menos cruel, depende da estrutura emocional e das crenças de cada um. Podemos escolher a teoria que no