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Mostrando postagens de março, 2011
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Há muitos anos, uma mulher viúva perdeu seu único filho. Desesperada, incapaz de aceitar aquilo e de suportar a dor, foi ver Buda. -Mestre, suplico-lhe que devolva o meu filho. O senhor pode ressuscitá-lo? -É claro - respondeu Buda-, mas para fazer isso preciso de uns grãos de mostarda… mas peça à uma família onde não tenha morrido nem crianças, nem jovens, nem velhos. A mulher, em sua busca desesperada, percorreu toda a cidade e os vilarejos próximos. Por mais que todos se mostrassem generosos para lhe entregar os grãos, os mesmos as decepcionavam ao lhe contar, em cada casa quem já tinha falecido. A mulher não conseguiu encontrar uma só família que não tivesse sofrido a morte de um ser querido. Compreendeu que sua dor era a mesma de muitas pessoas e que essa era a lição que o mestre queria lhe dar. Depois de sepultar seu filhinho, voltou para ver o Buda, que lhe disse: -Você achava que era a única que tinha perdido um filho, mas não está só em sua dor. A morte é uma lei igualitária e

Gasparetto

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Seja como uma pipoca! Ofereço um texto inspirador a você, que precisa de um empurrãozinho para encarar as mudanças e transformações tão necessárias na vida. Essa mensagem, que há algum tempo chegou às minhas mãos, me fez refletir muito sobre a melhor forma de encarar os desafios. O texto nos mostra que as dificuldades e os momentos difíceis pelos quais passamos sempre trazem um ganho, uma recompensa. Mais que isso: a conseqüência de todo esse processo é o amadurecimento pessoal. É como se uma nova pessoa nascesse no lugar da outra, que passou por tantos desafios. Ou seja, surge alguém mais forte. Por certo alguém muito, muito melhor. Vamos lá? “Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre. Assim acontece com a gente: as grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. Milhos de pipoca que não estouram são pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Mas elas não perceb
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OBRIGADO - John DeBoer Obrigado ao amigo que sabia as palavras certas:  "Há um grupo no centro que pode ajudar." Obrigado ao pai que teve a coragem de ligar e se informar sobre o "grupo". Obrigado à mãe que foi ao primeiro encontro sabendo que seria difícil falar, mas falou. Obrigado ao pai, que disse depois do primeiro encontro que não voltaria, mas voltou. Obrigado à mãe que, no quinto encontro, abraçou uma mãe recém chegada e disse: "Eles sabem ajudar a gente". Obrigado à mãe, que pela primeira vez, conseguiu fazer bolinhos para os amigos do grupo. Obrigado ao pai de 2 mts de altura, que chorou na frente dos outros homens e não pediu desculpas. É por causa disso que podemos ajudar alguém que ainda não conhecemos no próximo encontro.

O que o luto pode nos ensinar

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Bel Cesar   Aprendendo a conviver com a perda Sensação de estar caindo no vácuo: um espaço vazio, desconhecido e silencioso. São sentimentos que surgem quando recebemos a notícia do falecimento de uma pessoa importante em nossa vida. Nosso corpo sente-se como se tivesse também tido uma falência. Não entendemos ao certo o que estamos sentindo, ficamos atordoados, fora do tempo. Sabemos apenas que algo grave e denso ocorreu. À medida que nos recuperamos deste choque inicial, enfrentamos a realidade da perda: o que e onde mudou. A ausência da pessoa que se foi evidencia como estávamos nos apoiando nela em certos aspectos de nossa vida. O luto torna-se, então, um período de conscientização da necessidade de recuperarmos nossa própria capacidade de auto-sustentação. Em algumas áreas de nossa vida, será a primeira vez que estaremos aprendendo a ser autônomos! Sentimo-nos como um jogo de quebra-cabeças que foi desmontado e remexido. Ao tentarmos unir as peças que estavam separadas umas da

Estresse Pós Traumático – Cyro Masci

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O SOBREVIVENTE Sobreviver a uma catástrofe é uma das coisas mais difíceis que se pode imaginar. Há muitos anos, situações de desespero eram mais comuns, e muitas famílias optavam por ter muitos filhos, porque a chance de que alguns deles viessem a morrer era alta. Epidemias devastavam cidades, as guerras eram frequentes, e episódios de violência mais comuns. A vida enfim era um esperado vale de lágrimas. Atualmente a coisa mudou. Não é incomum que uma pessoa atravesse a vida inteira sem enfrentar uma tragédia. Não se trata do fato de que problemas e crises deixaram de acontecer. Eles acontecem, como a perda do emprego, a dificuldade financeira, algumas doenças em família, familiares idosos que falecem. Mas lá pelas tantas algumas pessoas são submetidas a uma experiência  excepcionalmente ruim, como a perda inexplicável de um filho, ser vítima de um incêndio, estupro ou sequestro. Para algumas pessoas episódios como a perda de emprego, ser espancado ou preso, ou mesmo um processo judic

A noção da criança sobre a morte

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O que a criança pensa sobre a morte? Será que ela se preocupa com isso? Quanto à noção da criança sobre a morte, algumas interpretações são articuladas com sua idade cronológica. Não podemos determinar exatamente a idade, porque algumas crianças têm maturidade cognitiva e afetiva mais precoce. A criança é um ser em desenvolvimento. Na primeira infância, ela possui representações mentais no mundo.Sua imaginação evolui surgindo os pensamentos mágicos, como, a pessoa não está mais ali, mas voltará, como outros que saem e voltam. Ainda na primeira infância, aos 2 anos de idade, o conceito de abstrato não é apreendido, mas a criança percebe a alteração emocional dos adultos com quem convive e, pelo processo imaginativo, começa a buscar suas formas de compreender por que a pessoa não está mais ali. Entre 3 e 5 anos de idade, a criança começa a ser desafiada pelo mundo social. Frente à situação relacionada à morte, a criança faz uma associação da separação da morte com um sono prolongado.

"Perder um filho ou filha"

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É como acordar e ver que tudo não passou de um sonho; É como voltar de marcha-ré todo o caminho já percorrido; É voltar a ser uma pessoa “comum” depois de um tempo se sentindo “especial”; É ter que esperar passar o tempo para se sentir melhor; É sentir que tudo ficou sem graça; É saber que isso acontece, com muitas pessoas, mas não sentir alivio por não estar sozinha!, e é péssimo! É sentir solidão porque já havia se acostumado em vê-la todos os dias. É procurar a causa da perda mesmo sabendo que não dá para encontrar; É ter acreditado que comigo não aconteceria esse imprevisto e perceber que essa sensação de proteção é falsa; É sofrer sozinha, apesar do apoio das pessoas; É ter que encarar de frente a sensação de incompetência; É exercitar a paciência para esperar o que o destino está guardando; É sorrir, mas o coração esta em pedaços, e ter que caminhar com uma saudade infinita no peito..." "Uma mãe que entrega seu filho a Deus, não é uma simples mãe, é uma m

PERDER ALGUÉM QUERIDO

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Não há palavras para expressá-la. Não há livro que a descreva.  Por isso, o melhor jeito de consolar é falar pouco, orar junto,sentir junto e estar presente, cada um do jeito que sabe. Palavras não explicam a morte de alguém querido. Sabem disso o pai, a mãe, os filhos, os irmãos, o namorado e a namorada, o marido e a mulher, amigos de verdade. Quando o outro morre, parte do mistério da vida vai com ele. A parte que fica torna-se ainda mais intrigante. Descobrimos a relação profunda entre a vida e a morte quando alguémque era a razão, ou uma das razões, de nossa vida vai-se embora. Para onde? Para quem? Está me ouvindo? A gente vai se ver novo? Como será o reencontro?Acabou-se para sempre, ou ela apenas foi antes?Por que agora? Por que desse jeito? As perguntas insistem em aparecer e as respostas não aparecem claras. Dói, dói, dói e dói... Então a gente tenta assimilar o que não se explica. Cada um do jeito que sabe. Há o que bebe, o que fuma, o que grita, o que abandona tudo, o que a
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A Morte não é Nada Santo Agostinho  "A morte não é nada.  Eu somente passei  para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês,  eu continuarei sendo. Me dêem o nome  que vocês sempre me deram,  falem comigo  como vocês sempre fizeram. Vocês continuam vivendo  no mundo das criaturas,  eu estou vivendo  no mundo do Criador. Não utilizem um tom solene  ou triste, continuem a rir  daquilo que nos fazia rir juntos. Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim. Que meu nome seja pronunciado como sempre foi,  sem ênfase de nenhum tipo. Sem nenhum traço de sombra ou tristeza. A vida significa tudo  o que ela sempre significou,  o fio não foi cortado. Porque eu estaria fora  de seus pensamentos, agora que estou apenas fora  de suas vistas? Eu não estou longe,  apenas estou  do outro lado do Caminho... Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi." Imagem:http://www.webix.com.br/fotos/940-foto-por-do-s