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Mostrando postagens de abril, 2012
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Construindo com a dor Nenhuma fé impede que soframos. A fé ajuda-nos a sofrer com mais coragem e resignação. Resignação, porém, é algo que precisa ser entendido como: a força interior de aceitarmos aquilo que de fato não podemos mudar em nossas vidas. Este entendimento é essencial para que não confundamos resignação com acovardamento ou omissão, pois, resignarmos-nos é um ato de grande força e coragem que a misericórdia divina nos inspira. Como disse, a fé não garante que não soframos, mas dá forças a muitas pessoas para que aprendam com sua dor, cresçam com ela, até mesmo construindo com ela algo que, beneficiando outros sofredores acabe por atenuar as dores de que constrói. Uma das glórias da pintura mundial foi o artista Van Gogh. Sua vida foi uma seqüência de sofrimentos. Frustrado em sua vocação religiosa, pois foi um pastor evangélico que fracassou em sua missão, não encontrou correspondência a um grande amor que viveu e que o levou ao
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SENTIMENTOS QUE SE SEGUEM A UMA PERDA (DE UM BEBÊ) Os dias, as semanas e os meses após a perda de um bebê são extremamente difíceis e dolorosos, com sensações alternadas de tristeza, choque, luto, depressão, culpa, raiva, ressentimento e vulnerabilidade.  Você pode se sentir distante e irritada, incapaz de se concentrar, comer ou dormir direito. Às vezes uma exaustão física também se apodera de você, tornando qualquer tarefa ou movimento um fardo.  Com o passar do tempo, haverá horas ou até dias em que você começará a retomar a vida normal, para, de repente, ter uma recaída de tristeza. Lembre-se: cada pessoa reage às perdas de um jeito diferente, e não há modo certo ou errado de se sentir.  Tenha em mente, contudo, algumas coisas:  • Aceite seus sentimentos. Você poderá se surpreender por sentir raiva ou ressentimento em relação a amigas ou parentes que tenham gestações bem-sucedidas ou bebês em casa. Ou você poderá se achar um fracasso como mulher, acreditar qu
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"Me senti abandonada, descartada como mulher" A empresária Cristina Daher Migueis, 37 anos, perdeu o marido, Gilson, que se suicidou em 1994 Eu e Gilson vivemos juntos durante cinco anos. Em janeiro de 1994 nos casamos no papel e um mês e dez dias depois ele se trancou no banheiro da nossa suíte e deu um tiro na cabeça. Entrei em parafuso. A casa foi invadida por policiais, bombeiros, jornalistas. Eu o vi caído no chão, vi o sangue, mas não acreditava. Fui para o hospital sedada, só caí em mim quando meu irmão foi me buscar para ir ao velório, e disse: 'O Gilson morreu!'. Meu marido era um executivo aposentado. A empresa inteira em que ele tinha trabalhado foi ao velório. Eu estava dopada, mas me lembro muito bem da expressão das pessoas. Alguns me cumprimentavam, outros me lançavam olhares de ódio, como se eu fosse culpada. Existia uma grande diferença de idade entre nós (26 anos). Imagine, sem saber como era nosso dia a dia... Na verdade, Gilson teve um p
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O SOFRIDO CORAÇÃO DE QUEM FICA "Estudo revela como o risco de sofrer um infarto sobe 20 vezes no dia em que uma pessoa amada morre. Chances de complicações cardíacas permanecem altíssimas por pelo menos um mês depois da perda." Coração apertado, dor no peito e garganta travada, como se estivesse obstruída por algum tipo de obstáculo invisível. Só quem já passou pela experiência de ver alguém querido morrer pode dizer o quando dói a ausência daquele que se ama. Segundo um artigo feito por cardiologistas da Universidade de Harvard e publicado no Journal of the American Heart Association, a dor não é apenas emocional. De acordo com o trabalho, aqueles que perderam entes queridos estão mais propensos a sofrer ataques cardíacos. No dia em que a pessoa amada morre, os riscos de quem fica enfartar é 20 vezes maior do que em situações corriqueiras. A ameaça diminui ao longo do tempo. Uma semana após o trauma, contudo, a probabilidade de desenvolver problemas cardíacos conti

Luto Antecipatório

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“O Luto Antecipatório trata-se de uma fase onde se fica no fio da navalha, pois, por um lado, temos que nos preparar para a morte que se avizinha e, por outro, precisamos dedicar todo o nosso amor, atenção e carinho ao paciente em fase terminal”. (Fonseca 2004, p.97)  Luto Antecipatório : é a vivência do luto ANTES da perda real, da morte propriamente dita.      Esse tipo de luto ocorre, por exemplo, quando recebemos o diagnóstico de que alguém que amamos muito está com uma grave doença e que não tem chances de cura e sobrevivência. É muito difícil ver quem amamos se definhando com o tempo e ficando cada vez mais frágil por causa de uma enfermidade brutal.      Essa situação pode causar uma desorganização e sofrimento tanto no indivíduo quanto em sua família além do grupo social que pertence.     O Luto Antecipatório - É um fenômeno adaptativo, no sentido de que é possível, tanto o paciente quanto os familiares se prepararem cognitivamente, emocionalmente e espiri

Pascoa dos Amigos Solidarios

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Foi com muito amor que o Grupo ASDL se reuniu para visitar as crianças da escola Canhembora, em Morretes. Os Amigos foram recebidos pela professora Anecy Oncken na quarta passada. Os alunos da escola recepcionaram o grupo com muito carinho e felicidade, tornando a tarde inesquecível. Os Amigos, com a ajuda de todos e a coordenação primorosa de Zelinda, puderam distribuir cestas com alimentos para que os alunos e sua família tivessem uma ceia de Páscoa. A maior gratificação nesta Páscoa foi a alegria dessas crianças, que, unidas com suas famílias, celebraram esta data comemorativa.
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TRABALHANDO COM PERDAS NA ESCOLA I. Introdução Sendo a preocupação primordial da escola formar indivíduos saudáveis e autônomos, capazes de produzir e de se relacionar, apresentamos uma proposta de trabalho que foca aspectos importantes presentes no desenvolvimento de todo ser humano, mas que muitas vezes não são abordados. Desde o nascimento até o fim da vida passamos por várias perdas próprias de cada fase do desenvolvimento. Além destas, passamos por outras situações nas quais algo  é perdido e uma outra situação passa a prevalecer: nascimento de um irmão, separação dos pais, mudança de escola, mudança de casa, mudança de cidade.Também as perdas por morte na família ou mesmo na equipe escolar podem trazer novos desafios tanto ao desenvolvimento do aluno como à equipe escolar. Todas estas situações podem gerar uma crise em que os envolvidos precisam de tempo e do apoio de pessoas orientadas para enfrentar e resolver melhor este desafio. II. Justificativa  Nem sempr