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Mostrando postagens de maio, 2015

Reflexões sobre dar e receber por Márcia de Lucena Saraceni

“Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Fazer é demonstrar que você sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você. Vocês são todos aprendizes, fazedores e professores” Richard Bach, no livro Ilusões Um círculo. Certamente, em algum momento, você já deu as mãos, fazendo um círculo, com outras pessoas, mesmo que para brincar de roda. Você prestou atenção às palmas da sua mão ao segurar a mão da pessoa que está à sua direita e à sua esquerda? As palmas de suas mãos voltam-se, ambas para cima ou para baixo? Ou uma mão está voltada para cima e outra para baixo?  Na maioria das vezes, não prestamos atenção a esse detalhe e, quero tomar esta imagem como ponto de partida para falar sobre o tema deste post: dar e receber. O círculo é uma forma perfeita, onde dois pontos se encontram formando um elo, uma corrente, uma união; onde todos podem ver e ser vistos, onde ninguém está à frente ou atrás. No círculo, não existe quem sabe mais e quem sabe menos…

“A felicidade está nas coisas simples da vida.”

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 por Felipe Salles Xavier   Jornalista Náira Malze Entrevistando  Angelita Scárdua – Psicóloga da Felicidade Psicóloga diz que a felicidade está no autoconhecimento e na maneira como nos relacionamos com o mundo. A felicidade, sempre desejada e cantada em verso e prosa, é mais do que um objetivo na vida da psicóloga Angelita Corrêa Scárdua. É o tema sobre o qual ela faz pesquisas. Seguindo a linha da psicologia positiva – não por acaso chamada também de psicologia da felicidade. Nesses estudos, Angelita chegou a várias conclusões. Uma delas é de que o brasileiro não é tão feliz quanto se imagina. Outra é que a felicidade depende mais das relações que estabelecemos e menos do quanto temos na conta bancária para gastar. O que é psicologia positiva? É uma abordagem psicológica americana criada nos anos 80, pelo psicólogo Martin Seligman. Essa linha dedica-se a estudar a construção de pensamentos positivos, e o que se pode fazer para ter experiências

Força em dobro

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fonte: gazeta do povo Perder um filho de forma violenta, outro ainda bebê e enfrentar um câncer. A enfermeira Cleonice Goudart (foto acima), 48 anos, passou por essas situações e conseguiu manter-se otimista para poder criar suas outras duas filhas: “Acho que nunca tive depressão porque não me fechei, procurei as pessoas. Comecei a frequentar lugares beneficentes, como o Pequeno Cotolengo e o Lar Luz Nascente”. Cleonice Goudart, 48 anos, que perdeu dois filhos e venceu um câncer, mas conseguiu se manter otimista. Foto: Letícia Akemi / Gazeta do Povo “Há oito anos perdi meu filho, Dario Luís, assassinado por um amigo que tinha ciúmes da namorada. Ele tinha 21 anos e deixou uma filha que hoje tem 11 anos. Era carinhoso, popular entre os amigos, nunca tinha se envolvido em brigas. Antes disso, meu primeiro filho faleceu, aos cinco meses, no Mato Grosso. Foi uma reação a uma vacina, outras crianças morreram. Lembro que sofri muito, mas eu era uma criança. Tinha 15 an

Para este dia

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Reflexão para o dia das mães

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O mundo não é maternal É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto. Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é um erro de cálculo. Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco. O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso. Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba. O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exc

"Mães Para Sempre" – a dor da perda de um filho

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por Camila  Fundadora da comunidade do Facebook “Mães Para Sempre” conta sobre a dor de perder um filho. A recente morte do filho do governador Geraldo Alckmin, Thomaz Alckmin, e do menino de dez anos Eduardo de Jesus Ferreira, levantaram um assunto importante e pouco falado, o luto da perda de um filho. Uma reportagem do UOL trouxe depoimentos de pais e psicólogos sobre a possibilidade de superar essa dor, colocando como pontos importantes a participação no ritual de despedida, como decidir sobre questões envolvendo velório, enterro ou cremação, e a manutenção dos pertences do filho por um determinado período. A utilização da internet como forma de processar o luto é um importante aliado e foi um dos caminhos escolhidos por Amanda Tinoco, de 37 anos, com a criação da comunidade no Facebook “Mães Para Sempre”. Seu filho único Gabriel, de 16 anos, morreu em janeiro de 2014, atropelado por um ônibus. Há uma certa ironia do destino pois de certa forma foi a vida onl