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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Luto em Situação de Crises, Desastres e Tragédias

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Luis Gonçalves/AgenciaPreview Por Rodrigo Luz. Mortes por violência ou que envolvem uma grande quantidade de vítimas (Dillenberger, 1992; Horowitz, 1976) têm sido objeto de muitas pesquisas. Todos mostram um grande risco para a saúde mental, como no caso da pesquisa de Dillenberger (1992, apud. Parkes, 1998), que utilizou uma série de métodos padronizados para acompanhar o luto de viúvas que perderam seus maridos em condições violentas, encontrando resultados elevadíssimos com respeito aos problemas psicológicos. Em casos que são envolvidas quantidades imensas de pessoas, o luto tende a ser complicado por fortes sentimentos de raiva e culpa. Parkes (1998) lembra que a decepção com o poder das autoridades que devem manter a segurança e a ordem pode gerar uma série de temores. Algumas mortes violentas, "mas não todas, são resultantes da ação humana, causando reações de raiva e culpa muito compreensíveis" (Parkes, 1998). No entanto, há fatores de risco

Sentimos muito...

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A todos os familiares e amigos das vítimas de Santa Maria, nosso apoio, sincero sentimento e profundo pesar… ASDL e Zelinda de Bona

Vida

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Deus costuma usar a solidão Para nos ensinar sobre a convivência. Às vezes, usa a raiva para que possamos Compreender o infinito valor da paz. Outras vezes usa o tédio, quando quer nos mostrar a importância da aventura e do abandono. Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos. Às vezes usa o cansaço, para que possamos Compreender o valor do despertar. Outras vezes usa a doença, quando quer Nos mostrar a importância da saúde. Deus costuma usar o fogo, para nos ensinar a andar sobre a água. Às vezes, usa a terra, para que possamos Compreender o valor do ar. Outras vezes usa a morte, quando quer Nos mostrar a importância da vida.  Paulo Coelho

Saudade...

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Saudade é o que vamos sentir quando deixarmos esta casa e esta cidade. Saudade é a vontade do coração enxergar o que os olhos não vêem. Mas quero te mostrar o lado bom disso. Saudade, ao contrário do que muitos vão te dizer, não é sentimento triste. Ele pode ser alegre. Só sente saudades quem tem coisa boa para recordar. Nós temos. A saudade não subtrai, ela acrescenta ao presente flashes de momentos felizes que julgávamos passados. Saudade não é perda. É ganho quando preenche com emoções as horas vazias de brincadeira e sorrisos. Saudade não é um nada batendo dentro do peito. É uma máquina de projetar cenas na tela do nosso pensamento. O difícil da saudade é que ela não encontra remédio no futuro. Saudade é como televisão. Chega uma hora que é bom a gente se desligar dela para fazer outra coisa. Isabel Clemente  é editora de ÉPOCA no Rio de Janeiro.

RELÓGIO DO CORAÇÃO

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Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.   Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.   Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.   Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.   Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.   Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.   Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.   Há eventos que marcaram, e que duram para sempre,   o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado.   Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.   Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o

Uma janela...

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A Arte de Ser Feliz   Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.   Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.   Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto.   Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.   Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.   E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.   Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.   Outras vezes encontro nuvens espessas.   Avisto crianças que vão para a escola.   Pardais que pulam pelo muro.   Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.   Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.   Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.   Às vezes, um galo canta.   Às v