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Mostrando postagens de março, 2012
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Enquanto eu viver, você viverá comigo. Enquanto eu viver, caminharei por onde estivemos e por onde não pudemos ir. Enquanto eu viver seguirei meu rumo. E depois te contarei por onde andei. http://www.4estacoes.com/
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LUTO É DOENÇA? Quando passa de duas semanas, a tristeza causada pela perda de um ente querido deve ser tratada com remédio e terapia, segundo psiquiatras dos EUA.  Foto de Olinda Soares Fernandes de Jesus tirada por Antônio Costa/Gazeta do Povo. Condição da existência ou caso de saúde pública? A sensação de impotência, tristeza e até desespero que caracteriza o luto está prestes a ser reconhecida como uma patologia clínica, passível de tratamento com remédios e terapia. Ainda este ano, o mal-estar provocado pela perda de um ente querido passará a figurar no ISM-5, a quinta edição de uma espécie de manual que cataloga os transtornos mentais, elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria. Também entrará no rol de doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS), chamado de ICD, que está em sua 11.ª edição. A medida, como tudo que envolve o conceito do que é normal na área da saúde mental, é polêmica. O comitê que organiza o ISM-5 entende que se após 14 dias a pessoa ainda esti
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Guimarães Rosa (1908-1967) tratou a morte como "encanto". Rosiano, "encantou-se". Da vida, uma única certeza: esse tal encantamento. O fim de tudo para muitos é apenas pedaço do viver para alguns. Se a maioria das pessoas prefere não tocar no assunto, há histórias fortes de gente que busca aprender a lidar com o início e o meio, sem se desesperar com o final. Jefferson da Fonseca Coutinho   - Estado de Minas Publicação:   11/03/2012 07:40   Em 21 de abril de 1998, numa curva, na volta de um churrasco entre amigos em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte, Camile, aos 18 anos, “se encantou”. Estava de carona, com outros três ocupantes. Lançada para fora do veículo, ela a única sem vida. O mundo em desencanto nos corações do pediatra Eduardo Carlos Tavares e da psicóloga Gláucia Rezende Tavares, pais de Camile. “Somente a certeza de sermos amados e de que nossa filha também o foi é capaz de nos dar forças para transformar a imensa dor da per
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A DOR DOS PAIS POR UM FILHO NATIMORTO (NASCIMENTO DE UM BEBÊ MORTO)  A devastação Você se encontra tendo que lidar com a dor de dar à luz a uma criança morta? Você já teve que escutar as palavras devastadoras: "sinto muito, mas seu bebê está morto"? Como pai ou mãe, a sua angústia é indescritível. Você sabe que o que aconteceu é pior do que um aborto espontâneo durante o primeiro trimestre, mas ao mesmo tempo é algo menos do que sofrer com a morte de um bebê depois de uma gestação completa. Você não sabe por certo como se sentir. Sua mágoa piorou quando você foi forçada a fazer uma indução do trabalho de parto e dar à luz ao seu filho - uma criança à qual nunca poderá dar carinho ou levar para casa. Você ainda teve que cuidar da certidão de óbito de um filho que nunca viveu e fazer decisões sobre como cuidar do seu corpo. Você olhou para a forma tão pequena de seu pequeno corpo e chegou até a vê-lo perfeitamente formado com ouvidos, olhos, mãos e pés. Você sentiu uma dor

Que significa morrer

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             O ataúde parecia guardar impassível aquilo que era o significado de boa parte de sua vida. Ao mirar o corpo inerte, não conseguia conceber como poderia jazer ali a razão de suas alegrias, a fonte de suas mais nobres inspirações, o reduto dos seus sentimentos mais profundos. A morte roubara-lhe de maneira infame quem lhe fora tesouro dos mais valiosos, ao longo de boa parte de sua vida. O amor de sua vida jazia ali. Percebendo-lhe os tormentos que lhe vinham na alma, refletidos no olhar aprofundado pela dor, velho amigo acercou-se-lhe, indagando: Admirando a estupidez da morte, meu amigo?  A pergunta foi de tal forma inesperada, inusitada mesmo, que ele teve que refletir um tanto. De fato, se fosse resumir seus sentimentos, era isso mesmo que ele pensava... A morte não é nada mais do que o momento mais estúpido da vida. Mas, antes que pudesse concatenar algo para responder ao amigo, esse de imediato retomou a fala. A morte pode nos parecer estúpida ou pod
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A DEPRESSÃO Quando se olha o mundo de fora é muito fácil dizer o que se deve fazer, como e até quando. Achamos soluções para todo mundo, desde que não estejamos envolvidos. É fácil falar da dor que não sentimos, do amor que não perdemos, dos problemas que não temos e da vida que não vivemos. Somos assim muito sábios quando o espinho não está em nós!...  Os altos e baixos são comuns a todo mundo. Ninguém vive em linha reta. E há pessoas que suportam mais facilmente as subidas e descidas da vida que outras, como umas pegam certas doenças e outras não. Há coisas que não se controla, pois se tivéssemos escolha, optaríamos sempre por uma vida sã.  A depressão é uma doença como uma outra, não um capricho de quem deseja mais do que a vida pode oferecer. Só quem passou ou passa por isso sabe entender o que é. E como toda doença, deve ser reconhecida, entendida e tratada como tal. Infelizmente todo mundo não está preparado para ajudar em casos assim e tentam resolver os problemas mo
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fonte:http://osconselheiros.com/
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SE VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE ESTÁ SOFRENDO POR UMA PERDA. Quando estamos perto de uma pessoa querida que sofreu uma perda, às vezes ficamos com medo de provocar mais dor e sofrimento, ficamos cheios de dúvidas e sem saber que caminho escolher. Sua presença é importante. Estar junto de uma pessoa enlutada, sem cobranças e sem expectativas pode ser muito valioso. Se você quer ajudar, forneça uma lista escrita das coisas que pode fazer e os horários disponíveis; lembre-se que há coisa simples que são difíceis de realizar quando se está muito abalado, como transporte, compras, cozinhar, limpeza e outras atividades rotineiras. Lembre-se de cuidar de coisas práticas que ficam esquecidas. Se você é próximo o suficiente, ofereça-se para ficar com as crianças, conversar e brincar com elas. Ter um adulto conhecido e calmo junto delas já é uma grande contribuição e pode ser um descanso para os pais enlutados. Não evite falar do(a) falecido(a) e não tente evitar que as pessoas enlutada
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O que “dizer” ou “não dizer” para os pais que perderam filhos São poucas as situações que causam tanto desconforto quanto a morte. Ainda que se saiba que ela é inevitável e faz parte do curso natural da vida, ao acontecer na sua casa ou no seu grupo de amigos, não há quem fique indiferente. Quando a morte inverte o curso da vida, e um filho morre antes dos seus pais, é muito comum que as pessoas não saibam o que dizer, como lidar com a situação e muitas vezes confundem-se entre seus próprios sentimentos e temores, sem saber como agir para ajudar as pessoas que sofrem. No acompanhamento ao Grupo de Apoio para pais que perderam filhos da Fundação Thiago Gonzaga, escutamos muitos relatos de pais e mães sobre o que os ajuda na hora em que seus filhos se vão. São inúmeras as questões que surgem diante desta situação. 01 - O que dizer para os pais que perderam seu filho? 02 - Quando falar? 03 - Quem deve falar? 04 - O que fazer com o quarto e com os pertences do filho?  0