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Mostrando postagens de novembro, 2014

Não chore mais

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Texto enviado por uma leitora  A morte não é nada. Apenas passei ao outro mundo. Eu sou eu, tu és tu. O que fomos um para o outro ainda o somos. Dá-me o nome que sempre me deste Fala-me como sempre falaste. Não mude o tom a um triste ou solene. Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos. Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo. Que o meu nome se pronuncie em casa como sempre se pronunciou, sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.  A vida continua significando o que significou: continua sendo o que era.  O cordão da união não se quebrou porque estou fora dos teus pensamentos, apenas porque estou fora da tua vista?  Não estou longe, somente estou do outro lado do caminho. Já verás que tudo está bem.  Redescobrirás o meu coração, e nele redescobrirás a ternura mais pura. Seca tuas lágrimas, e se amas, não chore mais  fonte: grupo casulo

ADEUS

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Meu filho João cometeu suicídio. Então tudo fica muito estranho e a vida meio que perde um pouco o sentido.Um vácuo, um vazio. São dias difíceis que precisam ser administrados com coragem e, principalmente, humildade, para poder aceitar os desígnios da natureza sem se deixar levar pelo desespero. Os amigos nessa hora são um esteio, uma proteção contra a aflição. Nos momentos limítrofes, pensei e chorei baixinho por todos os que se foram como ele e em todos os que ficaram, como eu fiquei. Unidos na dor de outros seres, serenei o que me foi possível serenar. Nada a fazer. A grande nau segue viagem e eu terei que viver o que me resta, conversando comigo mesmo, tentando consolar meu coração. Quando Jorge (Kather) me abraçou me deu uma vontade imensa de voltar a ser criança, de estar de novo na Juca Esteves chutando bola na porta de aço da garagem do doutor Euclides. Queria poder voltar e fazer tudo de novo, igualzinho… teria assim uma outra chance de rever meu filho, lá no futuro… São p

Aceitar a morte não significa desistir da vida

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fonte:somostodosum ::  Bel Cesar  ::   Semana passada fui surpreendida com um comentário de uma paciente com câncer ao me dizer: Você está me fazendo sentir vontade de viver, mas eu não devia sentir mais apego pela vida, devia aceitar a morte! Seu desabafo nos levou a uma longa conversa sobre a importância de compreender que para aceitar a morte não precisamos desistir da vida. Intelectualmente pode não ser tão difícil compreender que para aceitarmos a vida temos de aceitar a morte. Mas, por que emocionalmente rejeitamos essa premissa? Porque não nos sentimos preparados para deixar algo se ainda nos sentimos carentes dele! Ou seja, exatamente porque sentimos  falta de vida  em nossa vida é que não nos sentimos preparados para deixá-la! Pode parecer um paradoxo, mas são justamente as pessoas que estão cheias de vida que demonstram paz quando estão enfrentando sua própria morte. Estar ao lado delas é em si uma experiência gratificante, pois, até mesmo quando não podem mais falar,

Cinco dicas para mudar algo em sua vida

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Pierre Schürmann Filho mais velho da primeira família brasileira a dar uma volta ao mundo de veleiro, é amante da vida simples O processo não tem fórmula, mas junte sua coragem, planeje um pouco e se dedique de coração à sua mudança Quando meus pais saíram para dar sua primeira volta ao mundo de veleiro, em 1984, eu tinha 15 anos. Lembro-me claramente das fases pelas quais passamos como família. Primeiro, as pessoas riram. Achavam tudo aquilo uma grande piada. Em um segundo momento, quando viram que a partida era inevitável, duvidavam que conseguiríamos. Dez anos depois, quando voltamos ao Brasil, notei que havia um misto de admiração e, principalmente, inveja. Em abril faz um ano e meio que decidi me mudar para a Bahia, na busca de equilíbrio e qualidade de vida. Havia me mudado para São Paulo em 1996 por causa da minha  EMPRESA DE INTERNET  (Zeek!), que acabei vendendo para a StarMedia em 1998. Como as oportunidades na cidade eram boas, acabei ficando dez anos por