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Mostrando postagens de abril, 2013

VIDA E MORTE:

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LIDANDO COM O LUTO Superar não é esquecer. Significa aceitar e continuar a viver A morte está presente na vida de todos nós, para alguns mais cedo, para outros, de modo mais trágico, e para os privilegiados, de forma a corresponder com os grandes ciclos naturais da vida. Embora parte da vida, a morte é vista em nossa sociedade como algo a ser evitado, postergado, como se morrer fosse adversário do processo de viver. Essa visão se baseia em três princípios. Primeiramente, quando se está na vida, é preciso encontrar forças para lutar por ela e a morte elimina qualquer possibilidade de continuidade dentro da mesma perspectiva de antes. Pode-se falar, é claro, da continuidade espiritual, da prevalência das memórias que mantêm viva uma pessoa que se foi. Mas o fato é que a morte interrompe um processo, modificando as possibilidades e os rumos dos envolvidos. Por isso, a batalha entre pulsão de vida e pulsão de morte, coloca muitas vezes as duas em extremidades opostas, ape

Fraqueza ou Força?

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Um garoto de 10 anos de idade decidiu praticar judô, apesar de só ter o braço direito. Disposto a enfrentar as dificuldades e sua limitações, começou as lições com um velho mestre japonês. O menino ia muito bem. Mas, sem entender o porquê, após três meses de treinamento, o mestre tinha-lhe ensinado somente um movimento. O garoto então disse:   - Mestre, não devo aprender mais movimentos? O mestre respondeu ao menino, calmamente e com convicção:   - Este é realmente o único movimento que você sabe, mas este é o único movimento que você precisará saber. Sem entender completamente, mas acreditando em seu mestre, o menino manteve-se treinando. Meses mais tarde, o mestre inscreveu o menino em seu primeiro torneio. Surpreendendo-se, o menino ganhou facilmente seus primeiros dois combates. O terceiro combate revelou ser o mais difícil, mas depois de algum tempo seu adversário tornou-se impaciente e agitado. Foi então que o menino usou o seu único movimento para ganhar a luta. Espantado aind
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Homenagem de Terezinha Araújo de Almeida ao seu Filho Jonatha Paulo de Almeida que nesta data completa 01 ano de sua partida para junto de Deus. Um anjo de paz e de luz. UM ANO SEM VOCÊ MEU QUERIDO FILHO JONATHA Em 24 de agosto de 1987 nascia aquele que seria a maior alegria da minha vida. A pessoinha mais preciosa, mais valiosa que teria na vida. A razão de tantas alegrias, tantas festas, aniversários felizes e festas de finais de ano com tantas emoções. Mas o que eu jamais poderia esperar é que essa joia tão preciosa teria sua vida tão curta devido à uma síndrome terrível e sem cura chamada de: “Distrofia Muscular Progressiva” conhecida como “Duchenne”. Jonatha nasceu de parto normal, no dia exato em que o médico disse que nasceria. Pesando 3.900 Kg. Foi amamentado no peito até os 07 meses. Saiu das fraldas no seu primeiro ano de vida. Jonatha não engatinhava, mas brincava sentado no chão e sempre cantarolando e sorrindo, aliás, seu sorriso sempre foi sua marca r

Doação de Órgãos: Um ato de amor

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Em setembro do ano passado perdi a minha mãe, ainda estou me acostumando a idéia de não mais vê-la por aqui... Na ocasião de sua morte, meu irmão tomou uma decisão muito sábia, da qual eu estava completamente alheia: ele autorizou a doação das córneas de minha mãe. Seis meses depois, recebi uma carta da Central de Transplantes do Paraná com os seguintes dizeres: "A perda traduz-se em dor, lágrimas, desespero e muitas saudades. E em meio a todos estes sentimentos fica a nobreza do grandioso gesto de amor e solidariedade para com o próximo, ao autorizar a doação de seu ente querido." Nunca havia pensado no assunto com muita profundidade, mas fiquei realmente feliz em saber que, mesmo no fim de sua existência, uma parte de minha mãe pôde ajudar alguém e que meu irmão em sua infinita sabedoria pôde tornar uma família feliz, mesmo num momento tão doloroso para nós. Esse ato foi um verdadeiro consolo. Um abraço a todos, Verônica Doação de órgãos: um ato de a

Transforme a dor da saudade em sentimento de bem-estar

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por Carlos Hilsdorf Saudade, uma das mais belas palavras da língua portuguesa e um dos mais intensos sentimentos que podemos experimentar na existência. A saudade está diretamente ligada ao amor e à paixão, independente de pelo que ou por quem nos apaixonamos, o que, ou quem amamos: um ser, uma situação, uma fase de nossas vidas... A saudade, quando associada a uma pessoa é um tipo de dor, um tipo de ausência, um vazio imenso. Chega a ser tão intensa que pode ser sentida fisicamente como uma dor diferente de todas as outras, uma dor que ironicamente nos faz bem, porque de alguma maneira nos faz sentir conectados a quem amamos. É como se a pessoa estivesse muito próxima, mas não pudéssemos tocá-la... Por isso, costumo definir a saudade como a presença intensa e constante de alguém ausente! Saudade é um profundo sentimento de conexão, um elo invisível de ligação que nos mantêm, onde quer que estej