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Mostrando postagens de maio, 2016

Tipos de luto: sim, existe mais de um Leia mais: http://www.fasdapsicanalise.com.br/tipos-de-luto-sim-existe-mais-de-um/#ixzz47LUynUiG

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“Na solidão da escuridão, quase consegui sentir a finitude da vida e sua preciosidade. Não damos valor, mas ela é frágil, precária, incerta, capaz de terminar a qualquer momento, sem aviso”  (Livro: Marley e Eu) . O Luto é um processo que se inicia após o rompimento de um vínculo e estende-se até o período de sua elaboração – quando o indivíduo enlutado volta-se, novamente, ao mundo externo. O luto é um processo essencial para que nós possamos nos reconstruir, nos reorganizar, diante do rompimento de um vínculo. É um desafio emocional, psíquico e cognitivo com o qual todos nós temos que lidar. Inclui transformação e ressignificação da relação com o que foi perdido. Contudo, você sabia que há uma classificação e tipos diferentes de luto? Pois bem, eu fiz uma pesquisa e montei de uma forma didática o que se refere cada tipo. Minha intenção é apenas que esta lista seja uma ferramenta de referência para que você possa entender os diferentes termos que utilizamos para explicarmos o

Equilíbrio e Saúde

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Dificuldade para superar luto afeta mais os idosos, mostra estudo DO "NEW YORK TIMES" 08/09/2015     02h00 Ela cuidou do marido durante os últimos oito anos da vida dele, quando ficou cego, teve câncer e problemas cardíacos. Depois que ele morreu em 2002, ela vendeu a casa em Long Island, nos EUA, que os dois dividiam, pois o lugar guardava muitas memórias. Depois disso, se mudou para sua casa de campo. "Eu não estava nada bem", afirmou Anne Schomaker, de 73 anos. "Tinha surtos terríveis de tristeza e desânimo. Sentia muita saudade do meu marido." Mesmo depois de fazer terapia, o que ajudou um pouco, ela tinha pesadelos e não suportava ouvir as óperas prediletas do casal. "A dor simplesmente não passava." Geralmente, o luto vai desaparecendo à medida que os meses passam, e as pessoas começam a alternar entre a tristeza e a capacidade de redescobrir os prazeres da vida. O luto fazia parte de vida de Anne há nove anos quando ela viu um

Como os idosos lidam com a morte?

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A ideia do fim da vida se torna mais próxima com a idade, o que faz com que eles encarem perdas de forma diferente ARTIGO DE ESPECIALISTA  -  PUBLICADO EM 30/01/2014 Raquel Baldo Vidigal   PSICOLOGIA - CRP 79518/SP ESPECIALISTA MINHA VIDA Falar sobre perda ou  morte  é sempre um ponto delicado e muito amplo para todas as idades, além da representação diferenciada que temos sobre ela em cada fase de vida. O medo da  morte  é sem dúvida um tema que desperta muita curiosidade e talvez seja um dos mais estudados. Mas, nem sempre a ideia de morte é vista com sofrimento ou tabus doloridos. Existem filosofias e hábitos de vidas, pelo mundo, onde a morte é entendida como um processo muito natural e às vezes até mesmo esperada e de certa forma comemorada. Devemos, portanto e com toda certeza, incluir em nossas análises frente a ideia de morte, os processos culturais, o desenvolvimento emocional, religião, família, meio que se vive, bem como o quadro de saúde clinica e

17 anos que você morreu, Edu. Você vive em mim!

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A luz que ilumina A esperança que dá alento A casinha que não construímos, na beira do mar que não mergulhamos Existe aqui No fundo da minha memória sonhadora A nossa viagem linda, acontece aqui Nossos planos, Brilham no planalto central Nossas montanhas devidamente caminhadas Nossas cachoeiras submergidas em amor pleno Nunca sairão de minhas entranhas De minhas vísceras De minhas células Você vive em mim E eu brindo ao nosso existir, Em chama, em luz. Ilumina, meu beija-flor, Ilumina. fonte: Adriana Thomaz https://adrianathomaz.wordpress.com/2014/07/23/17-anos-que-voce-morreu-edu-voce-vive-em-mim/

Mães órfãs

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fonte: Isto-é Como viver com a perda dos filhos Antonio Carlos Prado “Eu sempre quis ter outro filho, mas não é um plano para daqui a nove meses” Ana Carolina, mãe de Isabella Ser mãe é padecer no paraíso, quanta alegria e celebração à mulher que pode dizer isso – ela é mãe de filho vivo. Mãe de filho morto é mulher que desce ao inferno da dor, do desespero e da depressão. Sua vida, de céu não tem nada, há apenas um quedar-se insone, ansioso e impotente diante de um destino que não pode mudar. Se mães pudessem pressentir a morte inesperada de filhos, em crimes e acidentes, ou salvá-los de morte anunciada por enfermidade que vai se estendendo, simbolicamente tentariam aquilo que é fisiologicamente impossível: pelo mesmo e agora já inexistente cordão umbilical, através do qual os colocaram no mundo, os trariam de volta ao aconchego do útero. Sim, é nele, útero, que a constante dor emocional da morte, quase sempre psicossomatizada, lateja fisicamente. Psicólogos afirmam: “Mu