Postagens

Mostrando postagens de 2014

Um Natal de luz e amor pra você

Imagem
Neste Natal o meu maior desejo é que os nossos corações estejam plenos de esperança e que as nossas almas nos movam sempre em direção ao bem comum. Que o amor nos ilumine e que cada gesto, cada uma das nossas palavras tenham o dom de nos trazer paz e felicidade. Que o Natal nos inspire na busca da harmonia e da paz. Que este espírito prevaleça e nos ajude a promover a concordância e a aceitação entre todos os seres humanos. Desejo-te um Natal muito feliz, e sei que este meu desejo, esta minha proposta, será muito bem acolhida pelo generoso coração que tens.

CORAGEM, UMA BOA DECISÃO PARA O ANO QUE SE INICIA!

Imagem
por Elizabeth Zamerul Ally O fim do ano chegou e naturalmente, muitos refletem sobre a própria vida. Como foi o ano que passou? Cumpriu os seus planos? A minha pergunta é: Quanto você se cuidou? Quanto se esforçou para atingir seus planos? Talvez você responda... "Ah, eu fiz o que pude..." ou "Mas também, você não sabe o que aconteceu... não deu..." Bem, é possível que a sua vida tenha melhorado e eu lhe parabenizo por isto, mas se você está se justificando para não se sentir culpado... Que pena! Só quero lembrar-lhe de uma coisa. Ninguém vai cuidar de você.  E não adianta chorar. É a vida. Talvez você não me ache simpática, ou encorajadora, mas este é o ponto principal. Você está esperando que alguém lhe dê coragem? Então vou lhe contar um segredo. Aí fora, tem mais um monte de gente esperando que alguém lhes dê uma forcinha e eles estão frustrados e bravos porque nada aconteceu... ou até piorou. Até quando você vai esperar? Você é forte, sabia? Você não precisa

CAio Fernando Abreu

Imagem
Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos… Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era

UM DIA A MENOS

Imagem
Nem todas as pessoas têm 365 dias ao ano. Algumas têm 364. Quem perdeu alguém ao longo do caminho em uma morte prematura sacrifica uma data para sempre. O filho de uma amiga morreu em 13 de julho. Faz cinco anos e é como se fosse ontem. É um antianiversário. A ferida não consulta o calendário, a ferida é o calendário. O 13/7 não existe mais para ela. Ou existe em demasia. E não consegue, por mais que tente, esconder o luto, fingir compromissos, abafar a tristeza. Entre a manhã e a noite, o pavor de receber a notícia se repete. A impotência. A injustiça. Qualquer passante se parecerá com o médico que baixou definitivamente a cabeça. O azul do céu se revelará o avental do pronto-socorro. Morde-se os dentes para não morder a língua. Uma mãe grava o dia da morte do filho com a nitidez de uma unha encravada. Um filho encravado não se cura. Nem botando o próprio corpo fora.  Filho falecido é uma dor de inverno. Mexer nos casacos do armário e encontrar bilhetes e papéis no forro. As golas c

Não chore mais

Imagem
Texto enviado por uma leitora  A morte não é nada. Apenas passei ao outro mundo. Eu sou eu, tu és tu. O que fomos um para o outro ainda o somos. Dá-me o nome que sempre me deste Fala-me como sempre falaste. Não mude o tom a um triste ou solene. Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos. Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo. Que o meu nome se pronuncie em casa como sempre se pronunciou, sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.  A vida continua significando o que significou: continua sendo o que era.  O cordão da união não se quebrou porque estou fora dos teus pensamentos, apenas porque estou fora da tua vista?  Não estou longe, somente estou do outro lado do caminho. Já verás que tudo está bem.  Redescobrirás o meu coração, e nele redescobrirás a ternura mais pura. Seca tuas lágrimas, e se amas, não chore mais  fonte: grupo casulo

ADEUS

Imagem
Meu filho João cometeu suicídio. Então tudo fica muito estranho e a vida meio que perde um pouco o sentido.Um vácuo, um vazio. São dias difíceis que precisam ser administrados com coragem e, principalmente, humildade, para poder aceitar os desígnios da natureza sem se deixar levar pelo desespero. Os amigos nessa hora são um esteio, uma proteção contra a aflição. Nos momentos limítrofes, pensei e chorei baixinho por todos os que se foram como ele e em todos os que ficaram, como eu fiquei. Unidos na dor de outros seres, serenei o que me foi possível serenar. Nada a fazer. A grande nau segue viagem e eu terei que viver o que me resta, conversando comigo mesmo, tentando consolar meu coração. Quando Jorge (Kather) me abraçou me deu uma vontade imensa de voltar a ser criança, de estar de novo na Juca Esteves chutando bola na porta de aço da garagem do doutor Euclides. Queria poder voltar e fazer tudo de novo, igualzinho… teria assim uma outra chance de rever meu filho, lá no futuro… São p

Aceitar a morte não significa desistir da vida

Imagem
fonte:somostodosum ::  Bel Cesar  ::   Semana passada fui surpreendida com um comentário de uma paciente com câncer ao me dizer: Você está me fazendo sentir vontade de viver, mas eu não devia sentir mais apego pela vida, devia aceitar a morte! Seu desabafo nos levou a uma longa conversa sobre a importância de compreender que para aceitar a morte não precisamos desistir da vida. Intelectualmente pode não ser tão difícil compreender que para aceitarmos a vida temos de aceitar a morte. Mas, por que emocionalmente rejeitamos essa premissa? Porque não nos sentimos preparados para deixar algo se ainda nos sentimos carentes dele! Ou seja, exatamente porque sentimos  falta de vida  em nossa vida é que não nos sentimos preparados para deixá-la! Pode parecer um paradoxo, mas são justamente as pessoas que estão cheias de vida que demonstram paz quando estão enfrentando sua própria morte. Estar ao lado delas é em si uma experiência gratificante, pois, até mesmo quando não podem mais falar,

Cinco dicas para mudar algo em sua vida

Imagem
Pierre Schürmann Filho mais velho da primeira família brasileira a dar uma volta ao mundo de veleiro, é amante da vida simples O processo não tem fórmula, mas junte sua coragem, planeje um pouco e se dedique de coração à sua mudança Quando meus pais saíram para dar sua primeira volta ao mundo de veleiro, em 1984, eu tinha 15 anos. Lembro-me claramente das fases pelas quais passamos como família. Primeiro, as pessoas riram. Achavam tudo aquilo uma grande piada. Em um segundo momento, quando viram que a partida era inevitável, duvidavam que conseguiríamos. Dez anos depois, quando voltamos ao Brasil, notei que havia um misto de admiração e, principalmente, inveja. Em abril faz um ano e meio que decidi me mudar para a Bahia, na busca de equilíbrio e qualidade de vida. Havia me mudado para São Paulo em 1996 por causa da minha  EMPRESA DE INTERNET  (Zeek!), que acabei vendendo para a StarMedia em 1998. Como as oportunidades na cidade eram boas, acabei ficando dez anos por

O adeus que ainda não dei

Imagem
por Leticia Maria-jornalista em Taubaté Amanhã espero ir ao cemitério fazer uma visitinha, levar flores e cantar baixinho Revertere ad Locum Tuum”, “Hodie mihi, cras tibi!”, “Fuimos quod estis, sumus quod eritis”. Quem nunca foi pego algum dia lendo atentamente essas e outras tantas frases esquisitas em latim escritas às portas dos nossos cemitérios? Eu, pelo menos, quando criança, ficava intrigada com elas sempre que acompanhava algum adulto num enterro qualquer. Acho que, como toda criança, me distraía com as peculiaridades daquele lugar diferente e cercado de mistérios, desde as fotografias dos túmulos até pelas histórias curiosas que eu ouvia. Quanto às frases, só me dava por satisfeita quando alguém, além de traduzi-las, me fazia refletir sobre o sentido da morte. E eu ficava lá, pensando… “Voltarás para o teu lugar”. “Hoje eu, amanhã tu.” “Fomos o que sois, somos o que sereis.” Finalmente, quando entendi o que era a morte de fato (lá pela adolescência, provavelmente, por

Meu amigo Bóris - Veronica Fukuda

Imagem
Tem horas em que a tristeza chega com tudo E parece mandar a alegria pra bem longe da gente... Será que um dia ela pode voltar? Meu amigo Bóris é um livro infantil, mas que também pode ser recomendado para todas as idades. O livro conta a história de uma menina que diante de um fato trágico, perde a alegria e a espontaneidade de viver. Bóris, o outro personagem deste livro é uma figura muito estranha que se aproxima da garota e conquista a sua amizade. As ilustrações  de Rosangela Grafetti são belíssimas e em detalhes sutis "contam" fatos não apresentados na história. Um livro que fala de amadurecimento, amizade e superação.  Vc pode encontrá-lo  Aqui locais de venda: Livrarias Curitiba: Rua das flores, shoppings Barigui, Palladium, Curitiba e Estação Livraria Arte e Letra R. Pres. Taunay, 130 - Batel, Curitiba - PR, 80420-180 Telefone: (41) 3223-5302 Livraria Navegadores R. Cel. Dulcídio, 540 - Batel, Curitiba - PR, 80420-170 Telefone: (41) 32
Coordeno no grupo Amigos Solidários na Dor do Luto, e hoje na nossa reunião, uma das colaboradoras me trouxe a gazeta com o texto, "depois do adeus a vida continua"' estou parabenizando pelo depoimento desta senhora sobre os duas dores e sentimento, da dor do luto e a dor da alma, e como lidar com a ausência, daquele ente querido... Com carinho....         Zelinda De Bona (coordenadora do grupo ASDL) Depois do adeus, a vida continua Mauricio tinha 15 quando morreu, durante as férias escolares. Nós, seus amigos, não pudemos vê-lo devido às circunstâncias da morte, em um acidente violento. Isso gerou em nós a sensação de que houve um desaparecimento, um sumiço. Nosso colega esvaneceu e quando as aulas recomeçaram, não estava mais lá. Durante anos lembrei dele como de alguém que está em algum lugar que desconheço e não de um falecido. Via seu melhor amigo, Mario, sozinho no colégio ou junto a outros garotos e me parecia que ele estava sempre deslocado. Talvez fosse

De mãos dadas

Imagem
Cultivar a união entre as pessoas e a confiança no outro pode ser a chave para um amanhã melhor para todos. Publicado em 01/12/2013 POR Lucas Tauil Freitas Edição 139 Vida Simples Desde que aportamos na Nova Zelândia, há um ano, não consigo desviar minha atenção das diferenças que separam essa ilha no Pacífico Sul do nosso Brasil. Durante a primeira semana aqui, depois de dois anos velejando por ilhas remotas e sem disponibilidade de peças de reposição, entrei em uma loja náutica com uma lista de equipamentos quebrados do Santa Paz, nosso veleiro. Tirei a carteira para pagar a conta salgada, mas o vendedor me explicou que os pagamentos eram faturados apenas no fim do mês. Perguntei quais documentos ele precisava para o cadastro. Então ele me acompanhou até a porta e disse: "seu nome é Lucas, não? A gente confia em você". Inabitada até o século 13, Aotearoa, como a chamam os nativos Maori, é uma nação mais jovem do que a nossa. A população polinésia rechaçou o pri

O exercício da paciência

Imagem
por Frei Beto O noviço indagou do mestre como exercitar a virtude da paciência. O mestre submeteu-o ao primeiro dos três exercícios: caminhar todas as manhãs pela floresta vizinha ao mosteiro. Disposto a conquistar a paciência e livrar-se da ansiedade que o escravizava – a ponto de ingerir alimentos quase sem mastigá-los, tratar os subalternos com aspereza, falar mais do que devia -, durante nove meses o noviço caminhou por escarpas íngremes, estreitas fendas entre árvores e cipós, pântanos perigosos, enfrentando toda sorte de insetos peçonhentos e bichos venenosos. Nove meses depois o mestre o chamou. Deu-lhe o segundo exercício: encher um tonel de água e carregá-lo nos braços todas as manhãs, ao longo dos cinco quilômetros que separavam o rio da fonte que abastecia o mosteiro. O noviço tampouco compreendeu o segundo exercício mas, julgando a sua desconfiança sintoma de impaciência, resignadamente aplicou-se à tarefa ao longo de nove meses. Chegou o dia do terceiro e últi

Os olhos de quem vê

Imagem
Parábolas   Um dia, um pai de família rica, grande empresário, levou seu filho para viajar até um lugarejo com o firme propósito de mostrar-lhe o quanto as pessoas podem ser pobres. Seu objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, seu  status  e prestígio social. O pai queria desde cedo passar esses valores para seu herdeiro.   Eles ficaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo.   Quando retornavam da viagem, o pai perguntou ao filho: –  E aí filhão, como foi a viagem para você? –  Muito boa, papai. –  Você viu a diferença entre viver na riqueza e viver na pobreza?  –  Sim pai... - Retrucou o filho, pensativamente.  –  E o que você aprendeu com tudo o que viu naquele lugar tão pobre?    O menino respondeu:  –  É pai, pude ver muitas coisas...   Vi que nós temos só um cachorro em casa, enquanto eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança metade do jardim, e eles têm um riacho sem f

Renovando Vidas

Imagem
Por Marcos Meier A vida vale muito mais a pena quando amamos Minha avó tinha uma planta muito esquisita. Ficava numa tigela , sem absolutamente mais nada, sem terra, areia ou água. Era seca, “esturricada” como ela me dizia. E no fim do ano, perto do Natal, ela colocava a tigela no centro da mesa e adicionava água. No outro dia, como uma espécie de milagre, ela não estava mais seca e sem vida, mas aberta e verde. Eu achava que ela tinha algum truque, que `a noite, longe dos meus olhos, trocava a planta por outra. Mas tudo indicava que não, que aquela bola de folhas secas realmente voltavam `a vida. Era a “Rosa de Jericó”. Todo aquele pequeno “milagre” me encantava muito, mas o que mais me marcou não foi a planta em si, mas o que eu ouvia: “Marcos, `as vezes o que parece seco e morto, pode ser transformado quando recebe água na hora certa e na quantidade certa. A vida também é assim. Talvez um dia, sua vida possa parecer seca, então acrescente a água certa e tudo vai ser reno