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Mostrando postagens de outubro, 2011

Não sabemos mais amar

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Neste texto , vou resumir alguns trechos muito interessantes de uma matéria da jornalista Talita Cícero sobre relacionamentos, entitulada "Não sabemos mais amar?", publicada na revista "Filosofia - Ciência e Vida". Em meio a tantas crises existenciais, o homem contemporâneo esqueceu de sua maior virtude: o amor. Existem várias definições nos dicionários para a palavra amor: sentimento que impele as pessoas para o que lhes afigura belo, digno ou grandioso / Afeição, grande amizade, ligação espiritual / Carinho / Desejo sexual...etc. Mas o que significa este sentimento no mundo das idéias filosóficas? O que é amor para o filósofo e qual o verdadeiro significado deste sentimento para a nossa vida? Amar está além das aparências, do corpo e da beleza exterior. Amar, para alguns filósofos, é buscar o que nos falta. Acabar com a carência da alma, procurar inquietar o que tanto alardeia: o vazio do espírito humano. É um sentimento evoluído, que somente pessoas evoluídas c

Uma etiqueta para o luto

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Fonte : Revista Seleções Data : Agosto de 1998 Autora : Crystal Gromer Ajudar pessoas que sofreram uma perda não é fácil. Eis o que você precisa saber. Em uma quente noite de julho, há vinte anos, meu marido Mark, com 24 anos, morreu. Inteligente e espirituoso, tinha cabelos castanhos que vivia puxando da testa. Ele me amava, disso não tenho a menor dúvida. Em todas as fotos que possuo de Mark, ele olha como se tivesse acabado de dizer algo engraçado. Estávamos casados havia nove meses e meio. Num instante, registrado no atestado de óbito, eu perdera meu mundo. Não estava preparada, como ninguém pode estar. O luto não é uma viagem para a qual nos preparamos. É um momento extremamente solitário. “Que posso fazer?”, perguntavam-se as pessoas. “Obrigada”, replicava eu, sem saber o que dizer e tentando tranqüiliza-las. A verdade é que não podemos fazer o que desejaríamos: trazer a pessoa de volta à vida. “O que posso fazer?”, perguntei recentemente quando, de repente, o telefone t

Entrevista de Zelinda de Bona para a OTV

A entrevista começa com Christiane Yared e logo na sequencia, Zelinda de Bona. abraços a todos,

UMA PALAVRA DE CONFORTO

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Quando o ser humano perde um ente querido, ele sofre. A dor, o sofrimento, a tristeza, são alguns companheiros que ficaram presentes após a perda de uma pessoa amada e querida, e por muito e muito tempo ficarão conosco. Mas o tempo cura a dor, a saudade vai chegando devagar, e somente o que resta é a lembrança boa e agradável daquele jantar, natal, páscoa, de uma viagem, ou mesmo das coisas comuns do cotidiano. Enfim qualquer tipo de festa, ou momento de descontração e alegria, que passamos juntos, será lembrado. O consolo, está em confiarmos que um dia vamos nos reencontrar, matar as saudades, rir, chorar de alegria, e ver que aquele sofrimento passado era passado. É bom lembrar de coisas boas, mas temos também que olhar para nós e para as pessoas que ficaram conosco, e estão sofrendo. Vamos fazer com que esta lição seja uma lição positiva para que possamos levar a vida adiante, sem dor e sem ressentimentos e saiba que tudo passa, e o tempo é o melhor amigo nestas horas. Texto do Bi

VELHAS ARVORES

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Olha estas velhas árvores, — mais belas,
 Do que as árvores mais moças, mais amigas,
 Tanto mais belas quanto mais antigas,
 Vencedoras da idade e das procelas . . . O homem, a fera e o inseto à sombra delas
 Vivem livres de fomes e fadigas;
 E em seus galhos abrigam-se as cantigas
 E alegria das aves tagarelas . . . Não choremos jamais a mocidade!
 Envelheçamos rindo! envelheçamos
 Como as árvores fortes envelhecem, Na glória da alegria e da bondade
 Agasalhando os pássaros nos ramos,
 Dando sombra e consolo aos que padecem! OLAVO BILAC
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Se temos de esperar, que seja para colher a semente boa que lançamos hoje no solo da vida. Se for para semear, então que seja para produzir milhões de sorrisos, de solidariedade e amizade. Cora Coralina

15 de outubro – Dia de Lembrança à Perda Gravídica e Infantil

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O dia 15 de outubro é associado, em vários países do mundo, à lembrança das perdas de crianças ou bebês, seja qual for a causa da morte. Assim, convidamos aos nossos leitores para apreciarem os artigos relativos à morte na Infância publicados neste domínio virtual. Como ilustração a esse dia marcante para muitas mães e pais, irmãos e avós, tios e sobrinhos, terminamos esse memorando com as palavras da inesquecível Elisabeth Kübler-Ross (1978): Não faça do quarto do seu filho um santuário. Mas, por outro lado, não esconda as fotos e as recordações. Se você não pode decidir o que fazer com os brinquedos, a bicicleta ou, até mesmo, as roupas, não faça nada. Não há pressa alguma. O tempo é uma invenção humana; na verdade, isso não existe. Concentre-se na vida, no seu companheiro, nos seus pais, que não somente sofrem pela sua aflição, mas também pela perda de um neto. Faça coisas com seus outros filhos, e então você poderá se concentrar nos seres vivos e parar de ficar conjecturando

A LIÇÃO E A MENSAGEM DA SEQUOIA.

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Todas as segundas-feiras à tarde nos reunimos na sala 118 da UFPR, ala de Psicologia,  para o costumeiro  encontro do Grupo Amigos Solidários na Dor do Luto. Certo dia, eis quem aparece de repente, minha amiga de longa data,  Dra. Isabel, uma mulher maravilhosa, daquelas pessoas que quando está do seu lado o aprendizado é muito grande e sempre marcado com histórias que ela conta com prazer e alegria. Naquela tarde ela chegou trazendo uma revista, e depois dos cumprimentos perguntou se  conhecíamos as Sequóias, mostrando as imagens incríveis e maravilhosas de uma reportagem. Eu realmente não conhecia e a maioria das pessoas que estava na reunião também não. Ela então explicou que eram árvores gigantes – as maiores do globo terrestre - cresciam na estreita faixa costeira entre  o Sul do Oregon e da Califórnia central, a terra dos superlativos. Nascem de uma semente muito pequena e chegam a altura de um prédio de 30 andares. Duram séculos e séculos – chegam a viver até 2 mil anos

PELA PRESENÇA E MAIS

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O que aqui estou escrevendo vem de dentro do meu coração. Agradeço a você ZELINDA e a todas as MÃES que foram me dar apoio na audiência no Tribunal ontem e agradeço as MÃES que não foram, porque entendo perfeitamente, mas sei que estavam naquele momento o tempo todo pensando como estava o andamento da audiência. Meus olhos se encheram de lágrimas e meu coração bateu muito forte quando entrei na sala de audiência e alí as MÃES estavam sentadas com tanta dignidade e serenidade, porque todas sabem da DOR. Agradeço a DEUS por ter conhecido o GRUPO AMIGOS SOLIDÁRIOS NA DOR DO LUTO e em especial a ZELINDA por me reservar uma cadeira lá, juntinho com vocês. A todas as MÃES e suas FAMíLIAS, eu posso falar também pelo meu filho MÁRCIO que tenham PAZ e continuem ajudando ao próximo, é o que eu também vou fazer. O MAL que alí estava, tentando de todas as formas denegrir a imagem do meu filho, fazendo do bandido uma vítima, não conseguiu me atingir, porque cada MÃE sabe o filho que cria.

ASDL completa 13 anos de existência

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Olá meus amigos e amigas: Hoje dia 06 de Outubro estamos completando o nosso 13º no Aniversário, perdemos a conta de quantas pessoas passaram pelo grupo. Amigos muitos... Contruimos uma familia, fizemos a nossa história. Agradecemos muito a Deus e ao Divino Espirito Santo por tantas benções nesta caminhada. Obrigada Rosana mãe do Carlos que plantou essa sementinha, estamos cuidando, regando com uma água cristalina, afofando e adubando com muito amor essa terra abençoada, a planta que nós foi confiada.... Hoje já estamos distribuindo mudinhas... Com carinho Zelinda e aos parceiros do Grupo ASDL  TUDO COMEÇOU EM 1998 COM NOSSA QUERIDA ROSANA, VOCÊS PODEM LER A NOSSA HISTÓRIA  AQUI Fotos by Thaís Malucelli AMIGOS SOLIDÁRIOS NA DOR DO LUTO A njos coloridos da maior estrela guia. M ediadores da tristeza, suplicantes da alegria. I nstrutores do bem, mestres da realidade. G igantes condutores da bondade. O rdeiros vencedores da dor S eres imutáveis, criadore

"Culpada é a educação que demos"

Gazeta do Povo Paraná - 27/09/2002 Pai de um dos garotos mortos em acidente lamenta versões sobre o fato - O contador César Bordin é pai de Jacques, um dos quatro adolescentes mortos no acidente de carro que chocou Curitiba, na madrugada do último domingo. Na ocasião, o Renault Megane dirigido por G.R.M.C., de 16 anos, descontrolou-se e bateu em um poste. G. foi o único sobrevivente. Morreram Jacques Eduardo Bordin, 18 anos; Rodrigo Castro Arruda, 16; Thiago Augusto da Silva Magalhães, 17; e Rafael Martins Ferrari, 17.  Em depoimento exclusivo à Gazeta do Povo e ao Portal TudoParaná, Bordin reflete sobre a tragédia que vitimou seu filho, conta que gostaria de ter conhecido melhor os pais dos amigos do jovem e fala sobre os diferentes comportamentos que um filho pode ter conforme a situação – diante dos pais, de um amigo e quando está em grupo, por exemplo. Bordin vê o acidente como uma fatalidade e lamenta que os fatos estejam sendo alterados. 

"Avaliei o que houve e questionei