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Mostrando postagens de abril, 2011
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No mês que se inicia, comemora-se o Dia das Mães. Nesta data, sabemos muito bem o quão difícil é para as nossas mãezinhas tão especiais  passar por este dia. Em maio, faremos uma série de postagens em homenagens a essas mães, as quais dedicamos uma atenção muito especial. Para isso criamos um mural, onde vocês poderão enviar mensagens para seus anjos queridos que partiram antes de nós e compartilhar com os AMIGOS SOLIDÁRIOS  esse momento. Dor compartilhada é dor amenizada.
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Quando eu era menino, vi minha mãe levar um tombo quando estava tendo alta no hospital. Fiquei apavorado e pedi que ela voltasse para cama. Minha mãe contemplou o meu pequeno rosto assustado e disse: “ As pessoas caem mas depois elas voltam a se levantar. A vida é assim.” Sob muitos aspectos, as perdas são semelhantes às quedas... Ninguém escapa de algum tipo de perda. No início, uma família pode se ver no caos devido a uma perda e parece se desestruturar. Mas o tempo recompõe de uma forma diferente e na maioria das vezes mais rica.  A cura da perda envolve muitos passos. Não se force a viver plenamente a dor da perda. Deixe que o processo se desenrole no seu ritmo. Viva a negação se for preciso. Não se censure e nem se importe com a censura dos outros, lembrando-se que você experimentará seus sentimentos na hora devida. Você descobrirá que a única maneira de escapar da dor é através da dor... Ao observar as pessoas que têm uma doença incurável lidarem com a perda, percebo quase s

Friedrich Nietzsche

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Aquilo que  não me mata , só  me fortalece ... 

Pais em luto dão testemunho de aprendizagem

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luciana leitão Não há cura para o luto de uma mãe que perde um filho, mas pode  haver terapia.  "Não sinto menos dor, mas aprendi a viver com a saudade", diz  Emília Agostinho, que perdeu o filho há 18 anos num trágico  acidente de viação. Hoje, faz parte da  associação "A Nossa Âncora",  e lança, com outros quatro pais em luto, o livro  "Na Curva do  Caminho". Aproveitando o décimo aniversário da associação que ajuda pais em  luto em Portugal,  cinco membros quiseram publicar os seus  testemunhos enquanto pais que tiveram  de chorar a morte dos filhos.  "Na Curva do Caminho" conta a história da sua aprendizagem. Segundo o psicólogo Abílio Oliveira, a colaborar com "A nossa  Âncora" desde 1999,  o apoio da associação assenta nos grupos de entreajuda onde uma pessoa com um  luto antigo - o moderador  - serve de intermediário entre pais com lutos recentes.  "O grupo de partilha é um grupo terapêutico", afirma, e "o trabalho
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O texto que segue foi retirado do livro  NA CURVA DO CAMINHO , testemunho de pais da  A NOSSA ÂNCORA  Apoio a Pais em Luto, de Portugal, 2005, escrito por Maria Emília Pires, 59 anos, fundadora e atual presidente da Associação. Ela, como muitos de nós, perdeu sua filha Mónica, de 18 anos num acidente de automóvel. ...é muito bom sabermos que há alguém, em alguma parte que se preocupa e sofre conosco. Na dor e no sofrimento fazem-se grandes amizades, porque compreendemos muito bem e sentimos, na nossa própria pele e no nosso coração a dor dos outros. ... Frases feitas, ditas por aqueles que têm pena de nós e nos vieram acompanhar. Mas nós não queremos que tenham pena. Queremos o nosso filho ou a nossa filha de volta. Porque é que os levaram? Para onde os levaram? Temos que nos segurar para não ir buscá-los. Quereríamos apertá-los contra nós e soprar-lhes vida de novo. ... A sociedade em que vivemos recusa-se a falar da morte. Tem um comportamento diferente para com aqueles a quem

Lidando com os filhos que ficaram

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Não é incomum os pais atribuírem qualidades santificadas ao filho morto, como "o favorito", "melhor", "mais sensível", ou "especial". Isto pode intensificar as experiências de luto dos pais como dos irmãos. Podem acontecer as comparações entre os filhos vivos e o filho idealizado que morreu.  É bom lembrar que esta criança também está sofrendo pois perdeu um irmão, e porque vê seus pais sofreram de forma tão intensa como se ele não fosse capaz de amenizar dor nenhuma. Isto pode trazer sérias complicações para o desenvolvimento psicológico deste irmão.  Por outro lado os pais vivem sentimentos ambivalentes em relação aos filhos que "sobreviveram" pois sentem medo de investir afetivamente nestes, ou por outro lado, passam a superproteger, com medo de perder estes também. Isto muitas vezes tem um caráter de castigo por terem sobrevivido no lugar do irmão morto. Gabriela Casellato Pais em luto que, numa ânsia de busca, relembr
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Não chore, se você me ama... Se conhecesse o dom de Deus e o que é o céu... Se pudesse ouvir o cântico dos anjos e me ver entre eles... Se pudesse ver se desenvolver diante de seus olhos os horizontes, os campos e os novos caminhos que atravesso... Se, por um instante apenas, você pudesse contemplar como eu e a beleza diante da qual as belezas empalidecem... Como!... Você me viu, amou-me no país das sombras e não se conforma de me ver e me amar no país das realidades imutáveis? Acredite em mim. Quando a morte vier romper seus próprios laços como quebrou aqueles que me acorrentavam, quando chegar o dia que Deus fixou e conhece, e sua alma vier a este céu em que minh`alma antes chegou... nesse dia você voltará a me ver. Sentirá que eu o amei e continuo amando você e encontrará meu coração com todas suas ternuras purificadas. Você voltará e me verá em transfiguração, em êxtase feliz. Já não esperando a morte, mas avançando com você, eu o levarei segurando suas mãos, pelos caminhos novos
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Partida e Chegada   Henry Sobel, por ocasião da morte de Mário Covas contou a seguinte parábola: Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor. Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram. Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi". Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo. E talvez, no exato instante em que alguém diz: "já se foi", haverá ou
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Durantes os períodos de crise aguda parece impossível refletir sobre qualquer significado que nosso sofrimento possa esconder. Frequentemente, o único que podemos fazer é suportá-lo. E é natural considerá-lo uma injustiça e nos perguntar: por que comigo? Felizmente, contudo, nos momentos de alívio ou nos períodos posteriores a experiências de sofrimento agudo, podemos refletir sobre ele e buscar seu significado. Dalai Lama
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O ABRAÇO Estudos têm revelado que a necessidade de ser tocado é inata no homem. O contato nos deixa confortáveis e em paz. O Dr. Harold Voth, psiquiatra da Universidade de Kansas, disse: "o abraço é o melhor tratamento para a depressão." Objetivamente, ele faz com que o sistema imunológico do organismo seja ativado. Abraçar traz nova vida para um corpo cansado e faz com que você se sinta mais jovem e mais vibrante. No lar, um abraço todos os dias reforça os relacionamentos e reduzirá significativamente os atritos. Helen Colton reforça esse pensamento "quando a pessoa é tocada a quantidade de hemoglobina no sangue aumenta significativamente. Hemoglobina é a parte do sangue que leva o suprimento vital de oxigênio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro. O aumento da hemoglobina ativa todo o corpo, auxilia a prevenir doenças e acelera a recuperação do organismo, no caso de alguma enfermidade." É interessante notar que reservamos nossos abraços para o