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Mostrando postagens de junho, 2011

É preciso expressar os sentimentos

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O psiquiatra inglês Colin Murray Parkes se dedica a estudar as questões que envolvem o luto desde os anos 50. Para ele, a morte e o luto são eventos que mudam a vida, e a perda faz parte desse processo. Não há dúvida de que o luto é a experiência psicológica mais dolorosa que qualquer pessoa irá viver. O luto é um preço que temos de pagar. Algumas pessoas acham seu luto tão doloroso que ficam com medo de amar novamente. Mas o preço vale a pena, disse o psiquiatra em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.   Penso que o importante é ajudar as pessoas a saber que realmente não podem se preparar para um desastre. Os maiores problemas aparecem após os desastres porque ninguém está preparado para eles. Embora todo hospital tenha um plano para acidentes, muito poucos incluem serviços psicológicos ou apoio para enlutados o que nos desastres modernos freqüentemente é a única coisa necessária. Quando um avião cai, não há sobreviventes, não há ninguém para resgatar. Trata-se apenas de recupera
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Observe A Natureza "Observe a natureza, tudo nela é recomeço. No lugar da poda surgem os brotos novos. Com a água, a planta viceja novamente (renasce). Nada pára. A própria terra se veste diferentemente todas as manhãs. Isso acontece também conosco. A ferida cicatriza, as dores desaparecem, a doença é vencida pela saúde, a calma vem após o nervosismo. O descanso restitui as forças. Recomece. Anime-se. Se preciso, faça tudo novamente." Assim, é a VIDA!" Autor: ( Desconhecido )
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"PAI, COMEÇA O COMEÇO!" Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - "pai, começa o começo!". O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito. Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, "começar o começo" de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas "tangerinas" são outras. Preciso "descascar" as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa

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Querida, Márcia: Não temos palavras para agradecer a Deus por essa viagem tão maravilhosa e tão gratificante. Nada acontece por acaso você precisou passar por essa dor tão profunda, a dor do luto, para procurar ajuda e foi encaminhada pelo Divino Espírito Santo, para procurar aquele Site com a entrevista, que eu tinha feito há quase 5 anos.Nada é por acaso,você foi escolhida porque tem um coração puro,    uma Fé grandiosa e um amor muito grande para com o próximo. Adoramos te conhecer pessoalmente, teu marido aquele companheiro tão especial te apoiando e dando aquela força, isso se chama uma família abençoada por Deus. Márcia, os melhores perfumes se encontram nos menores frascos, tenho certeza que esse grupo vai ajudar muitas pessoas a sobreviver, ter mais ânimo para enfrentar as lutas do dia a dia e voltar a    ter ânimo para a vida, nunca será como era antes mas precisamos pensar que ficaram outras pessoas que nos cercam e nos rodeiam que precisam de nós inteiras. Uma foi, mas quant
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Faxina na Alma Paulo Roberto Gaefke   Não importa onde você parou… em que momento da vida você cansou… o que importa é que sempre é possível e necessário “Recomeçar”. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo… é renovar as esperanças na vida e o mais importante… acreditar em você de novo. Sofreu muito nesse período? foi aprendizado… Chorou muito? foi limpeza da alma… Ficou com raiva das pessoas? foi para perdoá-las um dia… Sentiu-se só por diversas vezes? é porque fechaste a porta até para os anjos… Acreditou que tudo estava perdido? era o início da tua melhora… Pois é…agora é hora de reiniciar…de pensar na luz… de encontrar prazer nas coisas simples de novo. Que tal Um corte de cabelo arrojado…diferente? Um novo curso…ou aquele velho desejo de aprender a pintar…desenhar…dominar o computador… ou qualquer outra coisa… Olha quanto desafio…quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando. Tá se sentindo sozinho? besteira…tem tanta gente que você afastou com o seu “período

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Hoje nós do Grupo Amigos Solidários estamos viajando para o Rio de Janeiro, para conhecer o Grupo Amigos que lá foi fundado por Márcia Torres e que teve sua primeira reunião no dia 25 de abril. Estamos muito FELIZES em fazer esse ENCONTRO SOLIDÁRIO!!!

Grupo Amigos Solidários em reportagem na Revista TOP VIEW

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Top View edição de MAIO Saímos na Matéria: Quando elas se unem Amor de mãe pode tudo e não conhece limites. Imagine, então, o que acontece quando elas se unem e lutam por uma causa. SUPERAR SEM ESQUECER O GRUPO: Amigos Solidários na Dor do Luto A CAUSA: Apoiar as pessoas que estão vivenciando a dor de ter perdido alguém. A HISTÓRIA: Surgiu em 1998 com Rosana Figurelli, que havia perdido o filho Carlos, de 18 anos. Precisando de apoio, foi á procura de algum grupo assim, que ela sabia existir no exterior, e descobriu que não havia nada parecido em Curitiba. Decidiu fundá-lo e dedicou-o à Nossa Senhora das Dores. A atual coordenadora, Zelinda De Bona, foi procurar apoio quando perdeu o neto, de 14 anos. "Fui convidada pela Rosana para coordenar o grupo, pois ela deixou a cidade, e hoje dedico uma grande parte do meu tempo a acolher, ouvir e ajudar essas pessoas, em sua maioria mães." AS VITÓRIAS: "Gostaria de estar todas as segundas-feiras com a porta abe
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"Entendi melhor a morte", diz Cissa Guimarães sobre a terapia do luto; entenda o tratamento ·     Cissa Guimarães, atriz que optou pela terapia do luto após perder o filho no ano passado "A terapia do luto foi fundamental para que eu conseguisse sobreviver à maior dor de um ser humano", diz a atriz Cissa Guimarães, em entrevista exclusiva ao UOL Comportamento , se referindo ao filho Rafael Mascarenhas, que morreu atropelado aos 18 anos, em julho de 2010. "Consegui isso com a ajuda terapêutica de Adriana Thomaz. Com ela, entendi melhor a morte, como fazer a conexão com o amor do meu filho e como reaprender a viver." A terapeuta Adriana Thomaz define a terapia do luto como o cuidado oferecido a uma pessoa que sofreu uma perda significativa. "O luto é uma fase de transição. Essa terapia, portanto, é uma abordagem comportamental, breve e focal, centrada na pessoa e que dá novo significado à sua vida”, explica ela , que é médica, trabalha na área há
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RESIGNIFICANDO A PERDA   É bem difícil quando se está em crise lembrar de nossas concepções de vida e combater nossos pensamentos sabotadores. Apesar de ser nestas horas que mais precisamos conseguir. Estou assim, tentando usar toda a minha capacidade de reestruturação cognitiva e emotiva em prol de ficar bem. Eu bem poderia deixar minha hiper sensibilidade aflorar pelos meus olhos, através de lágrimas infinitas. Tamanha dor e saudades de tudo que já foi, de tudo que poderia ser, de tudo que desejei que fosse, poderia deixar esta lástima me corroer, me massacrar.  Já quis apagar da memória esta dor e só lembrar de tudo de bom que ficou, já quis voltar a ser criança e não mais ter esta consciência da perda, já quis voltar no tempo achando que assim poderia adiar o fim, já quis fugir, mas o que me ajudou mesmo foi utilizar esta perda em prol de um crescimento pessoal.  Mas prefiro optar em usar minha capacidade de superação e mergulhar nos significados e sentidos que eu puder extrai
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Enfrentando o luto Como a vida é delicada, frágil!... os segundos que se substituem não se repetem e o instante que vem pode transformar toda uma história em pedaços de lágrimas, onde o chão parece desaparecer sob os pés e o coração fica tão dolorido que parece que nunca vai encontrar remédio para curar-se. Ninguém gosta de falar sobre perdas, alguns evitam até  pensar, mas todos temos que, um dia ou outro, enfrentar. Quando pensamos na vida, não queremos pensar nas possibilidades das perdas, que nos fazem sofrer antecipada e inutilmente. Mas se a vida é um caminho onde subimos e descemos, é também um campo onde plantamos, colhemos e onde  certas flores são carregadas tão repentinamente que nos pegam desprevenidos.  E quando isso acontece, que fazer mais que abraçar a dor e esperar que os dias seguintes nos façam acordar desse pedadelo? Viver o luto é aceitar a dor e a partida e aprender a continuar a viver. Talvez seja justamente isso o mais difícil: viver depois, reencontrar a aleg
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Viver depois do outro É possível e desejável. Por muito que, quando se perde alguém, se perca também a vontade de viver. A viuvez é um  corte dramático numa vida até então partilhada. Mas sobreviver e continuar em frente é preciso. Para tal há que fazer  o luto e aprender a viver depois do outro. Guardando a memória e o afeto. COMEÇAR DE NOVO Quase todos nós já perdemos alguém. Alguém que lembramos no dia que o calendário reserva no mês de  Novembro a lembrar os finados. Um dia de uma saudade muito particular para quem perdeu o/a companheiro/a de toda  uma vida. Uma oportunidade para abordar aqui a importância de se sobreviver a essa morte, vivendo todas as fases do  luto para, finalmente, começar de novo. Em Portugal, a viuvez é um estado maioritariamente feminino. Há sete viúvas por cada três viúvos. Assim o indicam  as mais recentes estatísticas do INE sobre mortalidade, relativas a 2002, ano em que por cada 100 casamentos  dissolvidos por morte sobreviveram 71 viúvas contra 29