Como superar a dor de uma perda?
Como superar a perda de uma pessoa querida? Existe uma forma melhor de enfrentar a morte? Como continuar a viver sem a pessoa que era o motivo do nosso viver? A dor que sentimos quando perdemos alguém é a maior que podemos passar na vida. Não há nada mais doloroso do que isso. Uma briga com o filho, uma discussão com a esposa ou um desentendimento com o amigo são problemas superáveis, dependem apenas de tempo ou coragem suficiente de todos para reverem seus pontos de vista.
Já a morte não espera e nem quer negociar. Não obedece ao tempo e muito menos à consciência. Aparece quando menos esperamos e derrota toda a nossa esperança e fé na vida.
A morte entra de uma forma brutal na vida. Corrói o coração de uma pessoa e estraçalha seus sonhos. Aniquila sua força para viver e parece que vai quebrá-la por inteiro e destruí-la. É uma dor que não some, pelo contrário, consome cada momento bom da vida sem a menor piedade e muito menos sem pedir licença. É uma dor gigantesca, indescritível em palavras.
A impossibilidade de se conversar com a pessoa que faleceu, ouvir sua voz, saber sua opinião ou tocá-la é devastadora para aquele que ficou. Uma foto, uma música, um aroma ou um objeto bastam para lembrar o ente querido. A dor de sua ausência reaparece a cada instante e cada vez mais forte. É impossível parar essa dor. Ela faz sangrar incessantemente a pessoa.
Questionamentos acerca do sentido da vida aparecem e desolam familiares e amigos. A culpa também surge, pois é muito comum alguém pensar que poderia ter sido feito mais para a pessoa que faleceu viver. Portanto, é uma fase repleta de emoções tremendamente dolorosas sentidas cotidianamente. Em resumo, é o próprio inferno vivido na terra. É uma dor maior que a própria pessoa e que parece que vai matá-la, o que, de certa forma, seria um alívio para esta nesse momento terrivelmente doloroso.
Mas isso não é possível de acontecer sem ser de forma trágica. A vida continua e só há uma forma de salvação que eu acredito que possa diminuir tamanha dor. É preciso lutar para que o coração não se empedre para receber o amor daqueles que ficaram. A amargura provocada pela morte precisa ser superada na medida do possível, e aos poucos, pela alegria e doçura da vida.
De nada adianta negar, fugir ou sufocar a dor. Só existe um caminho para superá-la: enfrentá-la com muita perseverança e força! Caso contrário, o pior pode acontecer: morrer em vida, tornar-se uma pessoa extremamente amarga, dura, sem brilho nos olhos e sem a capacidade de aproveitar verdadeiramente os bons momentos que a vida ainda pode lhe proporcionar.
Com boas intenções, é comum que familiares e amigos evitem ouvir a dor daquele que ficou, pois não suportam a sua própria dor da perda, ou acreditam ingenuamente que, ao conseguirem evitar a lembrança dessa perda, também evitarão o impacto da dor. Assim, preferem não tocar no assunto ou, pior, forçar uma alegria falsa. Nesse contexto, a solidão assola o coração daquele que ficou e torna cada vez mais insuportável e dolorosa a sua vida.
Com boas intenções, é comum que familiares e amigos evitem ouvir a dor daquele que ficou, pois não suportam a sua própria dor da perda, ou acreditam ingenuamente que, ao conseguirem evitar a lembrança dessa perda, também evitarão o impacto da dor. Assim, preferem não tocar no assunto ou, pior, forçar uma alegria falsa. Nesse contexto, a solidão assola o coração daquele que ficou e torna cada vez mais insuportável e dolorosa a sua vida.
Viviane Sampaio. Psicóloga e Coach. Trabalha na Vila Mariana em São Paulo –SP com a Psicologia Positiva e a Terapia Cognitiva. Autora do site www.vivianesampaio.com.br e dos blogs www.coachingvs.blogspot.com e www.vivisampaio.blogspot.com
Olá meus amigos, praticamente todos os dias eu passo por aqui pra ler os artigos, é uma forma de dividir e compartilhar toda a saudade que mora em mim, desde que minha filha Jessica partiu para morar com Deus. è justamente tudo que sinto ao ler mais esse artigo maravilhoso da psicóloga Viviane tudo me faz lembrar da minha princesa, as fotos, as músicas que ela gostava de ouvir, o cheiro do perfume e tantas coisas, Não nego, não finjo e nem sufoco o que eu sinto, sei que eu tenho que viver essa dor da ausência que corrói meu coração, mas estou lutando para enfrentar a vida tal qual como ela está agora. Hoje também sei que preciso caminhar pelo meu marido, minha outra e maravilhos filha Joyce, que também luta com a saudade, todos os dias penso e a carrego dentro do meu coração e não vai ser diferente até o último suspiro da minha vida.!Nossa casa ficou vazia da presença física, mas cheia de um amor imensurável que sentimos e vamos sentir eternamente. A historia da Jessica é linda, voces poderão conhecer um pouquinho na homenagem que a Joyce fez a faz sempre do seu blog literário, há lá uma coluna Querida Jéssica. Gostaria que vocês pudessem ler. entrepaginasesonhos.blogspot. Um grande abraços para todos vocês!!!
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