AJUDANDO A CRIANÇA A LIDAR COM A MORTE

Esse é o título de uma página publicada pelo site Day Care. Veja um trecho: "A idéia de que a criança não está emocionalmente preparada para receber uma notícia de morte reside na dificuldade dos próprios adultos em aceitá-la. A intenção de protegê-la do sofrimento faz com que muitos adultos optem por adiar o assunto sobre a morte de um amigo ou familiar querido".

Alguns acreditam que devem esperar o "momento certo" para dar a notícia à criança, quando o certo é não esperar. É importante lembrar que o simples fato de não conversar com a criança sobre a morte não pode afastá-la de sua vida.

Por mais dolorosa que seja a verdade, nada pode ser mais prejudicial à criança do que a mais doce das mentiras. Quando percebe algo diferente no comportamento dos adultos e não compreende o que está acontecendo, a criança tende a fantasiar a realidade ou pode tirar suas dúvidas com pessoas que tenham uma visão diferente daquela que os pais gostariam de transmitir-lhe.

Assim, a criança deve ser informada sobre a morte tão logo quanto possível, para que possa sentir-se segura e assistida, mesmo nos momentos mais difíceis. Como contar?

A notícia deve ser dada de forma direta e em linguagem simples. Não é preciso esconder sua dor ou segurar as lágrimas. Vendo-a sofrer a criança aprende a exteriorizar e entender a sua própria dor. Não se preocupe em dar explicações complexas, além da sua compreensão. Responda às suas perguntas à medida que forem surgindo.

A criança poderá terá muitas dúvidas sobre a morte, que variam de acordo com sua faixa etária e seu grau de maturidade. Crianças em idade pré-escolar geralmente ainda não têm idéia de finitude e não entendem a morte como um fato irreversível.

Ao receber a notícia de que o titio morreu, é possível que uma criança pergunte quando ele vai voltar. Se isso ocorrer, não se preocupe; diga-lhe que as pessoas que morrem não voltam. Ela poderá repetir as mesmas perguntas várias vezes até compreender e familiarizar-se com a perda. É importante explicar que seu vínculo com o falecido não terminou; apenas mudou.

Nessa fase, a criança costuma ser ainda auto-centrada, acreditando que tudo gira ao seu redor. Isso pode levá-la a sentir-se culpada, imaginando que, de alguma forma, os sentimentos negativos que possa ter tido com relação ao falecido tenha causado sua morte. Faça com que a criança tenha certeza de que nada do que ela possa ter feito ou pensado poderia provocar a morte daquele ente querido."



fonte: http://www.daycarecenterssite.com/

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